PM e Casal são Presos por Roubos em Prédio de André Mendonça e Tentativa em Residência de Fábio Wajngarten

Uma quadrilha especializada em invadir prédios de luxo em São Paulo foi desmantelada nesta quarta-feira (1º) pela Polícia Civil.

Foto: SBT News

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Uma quadrilha especializada em invadir prédios de luxo em São Paulo foi desmantelada nesta quarta-feira (1º) pela Polícia Civil. Entre os detidos, está um policial militar que usava informações privilegiadas do sistema Detecta do governo paulista para auxiliar os criminosos. A informação foi feita pela TV Bandeirantes.

O casal Maria Luyza Silva de Oliveira e Thiago dos Santos Moura era responsável por executar os roubos. Eles se apresentavam como parentes de moradores nas portarias dos prédios e, quando a segurança falhava, conseguiam entrar. Em um dos últimos ataques, no edifício onde mora o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, eles amarraram dois adolescentes e fugiram com uma mala cheia de joias.

A escolha dos apartamentos para roubar era feita com base em informações repassadas pelo policial militar Fernando Antônio Ferreira, que trabalhava em um batalhão em Ourinhos, no interior de São Paulo. Ele consultava o sistema Detecta para verificar a placa dos carros dos moradores e saber quando eles estavam fora de casa.

Com essas informações, o casal invadia os apartamentos e levava joias, roupas, equipamentos eletrônicos e outros objetos de valor. Além do prédio do ministro Mendonça, a quadrilha também atacou o edifício do ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social do governo Jair Bolsonaro e advogado do ex-presidente, Fabio Wajngarten.

O esquema criminoso foi desvendado após a tentativa frustrada de um integrante da quadrilha de entrar no apartamento de Wajngarten no mês passado. O bandido, que se passava por sobrinho do ex-ministro, desistiu da ação após a demora do porteiro em liberar a entrada.

O policial militar Fernando Antônio Ferreira foi preso preventivamente, assim como Maria Luyza e Thiago. O restante da quadrilha segue foragido. A Polícia Civil investiga a participação de outras pessoas nos crimes.