Portal de Notícias Administrável desenvolvido por Hotfix

Baixada Santista

Políticos criticam post do MTST com Jesus e frase sobre bandido

Políticos e influenciadores mais alinhados à direita criticaram nas redes sociais uma publicação feita pelo MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) na 6ª feira (29.


O senador e presidente do PP, Ciro Nogueira (PI), escreveu: "Usar a imagem de Jesus, em plena Páscoa, para compará-lo com um ‘bandido’ e, assim, reprovar as abordagens violentas que todos condenamos, não só é falta de respeito".

Na publicação, Ciro Nogueira também criticou o deputado do Psol e pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, que é filiado ao movimento e já foi um dos líderes do MTST.

"Boulos prova que é um desequilibrado e São Paulo não pode cair nas mãos de um desequilibrado que não respeita sequer Jesus ou a fé alheia", declarou.

Depois da repercussão negativa, o movimento de trabalhadores afirmou que houve “falta de interpretação da imagem e da mensagem” do post. “Para ajudar, indicamos a leitura de Lucas, capítulo 23”, escreveu a organização em seu perfil no X.

Outros nomes de oposição ao governo Lula também publicaram críticas:

Vários internautas também criticaram a publicação. Um homem, com o usuário @Jao_RJ90, declarou que a publicação é um "desrespeito a fé alheia". Outro, questionou: "Quais crimes Jesus cometeu mesmo? Ah é, nenhum".

A publicação do MTST se dá 5 dias depois da Polícia Militar de São Paulo informar que o número de mortos na Operação Verão, na Baixada Santista, chegou a 51. Essa ação foi duramente criticada por nomes da esquerda.

OPERAÇÃO ESCUDO X VERÃO

Em julho de 2023, São Paulo deflagrou a operação Escudo como uma resposta à morte de Patrick Bastos Reis, policial militar da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), durante patrulhamento no Guarujá (SP). A ação deixou ao menos 28 mortos em cerca de 40 dias.

Já em dezembro de 2023, o governo local anunciou uma nova ação policial, que funciona como uma extensão da operação anterior. Nomeada de operação Verão, a iniciativa destinou um reforço de 3.108 policiais militares em 16 municípios do litoral sul e norte do Estado.

Depois da morte do soldado Samuel Wesley Cosmo, também PM da Rota, em 2 de fevereiro, o governo de São Paulo lançou uma nova fase para intensificar a presença policial nas ruas. A 3ª fase da operação teve início pouco tempo depois, em 7 de fevereiro, também provocada pela morte um PM, o cabo José Silveira dos Santos.

À época, o governo estadual instalou um gabinete de Segurança Pública em Santos e reforçou o patrulhamento nas cidades do litoral paulista.

O número de mortes, tanto na operação Escudo como na Verão, provocou uma série de movimentações por parte de organizações de direitos humanos. Em 16 de fevereiro, a ONG Conectas Direitos Humanos e o Instituto Vladimir Herzog enviaram um apelo à CIDH (Comissão Interamericana de Direitos Humanos) e à ONU (Organização das Nações Unidas) pelo fim da operação e pela obrigatoriedade do uso de câmeras corporais.

TARCÍSIO "NEM AÍ"

Diante das acusações, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), disse em 8 de março estar "nem aí" para as repercussões negativas das medidas adotas no Estado. Afirmou que tem "muita tranquilidade" sobre o que tem sido feito na área de segurança e que tem recebido elogio por parte de empresários e juízes.

Assista (3min16s):

PODER 360

Brasil Baixada Santista Ciro Nogueira Crucificado Guilherme Boulos Jesus Cristo Movimento Movimento Dos Trabalhadores Sem Teto MTST Operação Verão Páscoa Polícia Militar PP Psol Republicanos São Paulo Tarcísio De Freitas

Assine o Portal!

Receba as principais notícias em primeira mão assim que elas forem postadas!

Assinar Grátis!

Assine o Portal!

Receba as principais notícias em primeira mão assim que elas forem postadas!

Assinar Grátis!