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Justiça

Paes é incluído como testemunha de Brazão no Conselho de Ética

A deputada Jack Rocha (PT-ES) incluiu o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), como testemunha do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados no processo que analisa a cassação do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ).


Foto: Poder360

A deputada Jack Rocha (PT-ES) incluiu o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), como testemunha do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados no processo que analisa a cassação do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ).

Ao incluir Paes, Rocha atendeu a um pedido da defesa de Brazão. O deputado é ex-secretário municipal de Ação Comunitária na gestão de Paes.

A lista de pessoas que serão ouvidas no processo consta no plano de trabalho da relatora no Conselho de Ética. Ao todo, serão 14 pessoas. Dessas, 6 foram definidas pela relatora, enquanto 8 foram solicitadas por Chiquinho Brazão. Eis a íntegra do plano de trabalho (PDF – 74 kB).

Eis a lista de indicados pela relatora:

Eis a lista de testemunhas solicitadas pela defesa de Brazão:

QUEM É CHIQUINHO BRAZÃO

A vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram mortos na noite de 14 de março de 2018.

Investigações indicam o ex-policial militar Ronnie Lessa como autor dos disparos. Ele teria atirado 13 vezes em direção ao veículo.

Preso, Lessa foi o autor da delação premiada que acusou os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão de serem os mandantes do assassinato da vereadora. Os 2 foram presos em 24 de março.

Chiquinho foi vereador na Câmara Municipal do Rio pelo MDB por 12 anos. Em 2018, ele foi eleito deputado federal pelo Avante. E foi reeleito em 2022 pelo União Brasil.

Em 2023, Chiquinho assumiu a Secretaria Municipal de Ação Comunitária, na gestão de Paes. No entanto, em fevereiro de 2024, deixou o cargo, a pedido. Na época, a mídia começou a noticiar que Ronnie Lessa estaria negociando uma delação.

Depois da divulgação da delação de Lessa ser autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), e a prisão dos irmãos Brazão, o União Brasil expulsou Chiquinho do partido.

Por se tratar de um congressista eleito, a prisão do deputado deveria ser referendada pela Câmara. Em 10 de abril, por 277 a 129, a Casa Baixa aprovou a detenção do deputado. Na mesma data, o Conselho de Ética instaurou um processo de cassação de mandado contra Brazão.

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