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Juros do rotativo do cartão de crédito caem para 422,5% ao ano em maio, informa Banco Central

A taxa média de juros do rotativo do cartão de crédito registrou uma queda após dois meses consecutivos de alta, atingindo 422,5% ao ano em maio, de acordo com as Estatísticas Monetárias e de Crédito divulgadas nesta quarta-feira (26) pelo Banco Central.


Foto: G1 - Globo

A taxa média de juros do rotativo do cartão de crédito registrou uma queda após dois meses consecutivos de alta, atingindo 422,5% ao ano em maio, de acordo com as Estatísticas Monetárias e de Crédito divulgadas nesta quarta-feira (26) pelo Banco Central. Houve uma redução de 0,9 ponto percentual em relação a abril, quando a taxa estava em 423,4% ao ano.

Isso significa que uma dívida no cartão de crédito contraída há um ano aumenta cinco vezes caso o consumidor não pague a fatura no vencimento. Por exemplo, uma dívida de R$ 800 em janeiro do ano passado exigiria um pagamento adicional de R$ 3.380 para ser quitada após um ano, totalizando R$ 4.180.

Em dezembro do ano passado, o Conselho Monetário Nacional estabeleceu um limite de 100% para as taxas de juros do rotativo, conforme uma lei aprovada pelo Congresso Nacional. A medida entrou em vigor este ano e aplica-se às dívidas contraídas a partir de janeiro. Assim, uma dívida de R$ 200, por exemplo, não pode exceder R$ 400, incluindo juros e encargos.

As taxas apresentadas pelo Banco Central podem sugerir que os bancos estão descumprindo a lei. No entanto, isso se deve ao registro estatístico que extrapola o juro mensal cobrado para uma taxa anual. Na prática, essa taxa nem sempre é efetivada, pois geralmente os consumidores utilizam o rotativo do cartão de crédito por alguns dias ou semanas.

Fernando Rocha, chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, afirmou que a instituição não pretende descontinuar essa série histórica, pois ela é importante para mostrar a variação dos juros e é um dos componentes para calcular a taxa cobrada pelo sistema como um todo.

O cheque especial, a segunda linha de crédito mais cara no mercado brasileiro, também apresentou queda em maio. Os juros médios chegaram a 128,4% ao ano, uma redução de 2 pontos percentuais em relação a abril. Uma dívida de R$ 800 no cheque especial, mantida por um ano sem pagamento, aumenta para R$ 1.827,20.

Para evitar as altas taxas de juros das modalidades mais caras, os consumidores podem optar pelo crédito consignado, que oferece desconto direto na folha de pagamento. A taxa dessa linha de crédito caiu 0,2 ponto percentual em maio, alcançando 23,2% ao ano, a menor desde fevereiro de 2022 (22,9% ao ano). As taxas variam entre os grupos de profissionais, sendo a menor cobrada dos beneficiários do INSS (21,7% ao ano). Para servidores públicos e trabalhadores do setor privado, as taxas são, respectivamente, 22,6% e 38,7% ao ano.

GAZETA BRASIL

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