Maior partido da UE posta imagem com Malvinas como parte da Argentina
O PPE (Partido Popular Europeu), maior grupo político da União Europeia, publicou uma imagem no X (antigo Twitter) em que as Ilhas Malvinas aparecem como parte da Argentina.
O PPE (Partido Popular Europeu), maior grupo político da União Europeia, publicou uma imagem no X (antigo Twitter) em que as Ilhas Malvinas aparecem como parte da Argentina.
A publicação do grupo de Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, celebra o acordo comercial com o Mercosul.
O mapa destaca os blocos europeu e sul-americano. As ilhas foram incluídas no esquema ilustrativo, apesar de pertencerem ao Reino Unido, que abandonou a UE em 2020, no processo que ficou conhecido como Brexit.
We welcome the conclusion of negotiations on the #Mercosur Agreement.
We are creating the largest free trade zone in the world, with an additional market of 260 million potential consumers of European goods.
It is a win-win for European and South American countries. pic.twitter.com/sHmGreNGxY
— EPP Group (@EPPGroup) December 6, 2024
Contudo, o PPE postou uma correção em seguida, depois de ser questionado por usuários da rede social.
We welcome the conclusion of negotiations on the #Mercosur Agreement.
We are creating the largest free trade zone in the world, with an additional market of 260 million potential consumers of EU goods.
It is a win-win for European & South American countries.
*corrected picture pic.twitter.com/acbxpy5krc
— EPP Group (@EPPGroup) December 7, 2024
As Malvinas, chamadas de Falklands pelos britânicos, são um tópico sensível para as duas nações.
Em 1982, a ditadura militar argentina invadiu o território ultramarino britânico como forma de recuperar a imagem do governo, desgastada perante a população.
Com isso, a então primeira-ministra britânica, Margaret Thatcher (1925-2013), enviou uma frota militar para retomar o controle do arquipélago.
Depois de 2 meses de guerra, o Reino Unido venceu a disputa e restabeleceu a sua hegemonia no território, que dura até hoje.
O governo argentino, contudo, reivindica o controle do arquipélago até hoje por meio do direito internacional.