Justiça do Rio mantém preso o assassino da menina Sophia

Na quarta-feira (29), a Justiça do Rio de Janeiro determinou a prisão preventiva de Edilson Amorim dos Santos Filho, pedreiro de 47 anos, que admitiu ter estuprado e matado Sophia Ângelo Veloso da Silva, de apenas 11 anos.

Foto: Primeira Página

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Na quarta-feira (29), a Justiça do Rio de Janeiro determinou a prisão preventiva de Edilson Amorim dos Santos Filho, pedreiro de 47 anos, que admitiu ter estuprado e matado Sophia Ângelo Veloso da Silva, de apenas 11 anos.

A decisão foi proferida durante audiência de custódia, após a manutenção da prisão em flagrante. O juiz Alex Quaresma Ravacha, da 31ª Vara Criminal, justificou a medida citando a gravidade dos fatos e a periculosidade do acusado para a sociedade.

Edilson confessou o crime, conforme informado pelo delegado Felipe Santoro, titular da 37ª DP (Ilha do Governador), onde o pedreiro foi detido por estupro de vulnerável, homicídio e ocultação de cadáver.

Segundo relatos policiais, o criminoso agiu com extrema agressividade e crueldade, desferindo pelo menos 35 facadas em Sophia, atingindo diferentes partes do corpo, incluindo nuca, peito, pernas e costas.

O corpo da menina foi encontrado dentro de uma caçamba de lixo na Ilha do Governador, na terça-feira (28). Edilson é irmão da ex-madrasta de Sophia.

As investigações continuam aguardando os laudos finais da perícia para esclarecer detalhes adicionais do crime.

Familiares de Sophia compareceram ao Instituto Médico Legal (IML) para providenciar a liberação do corpo da vítima, que desapareceu na última segunda-feira (27) e foi encontrada morta no dia seguinte.

Edilson deixou a delegacia sob protestos e xingamentos, sendo transportado em um veículo blindado.

De acordo com o delegado Santoro, o corpo de Sophia estava amarrado em uma lona e apresentava diversas lesões. Após o assassinato, o criminoso amarrou as mãos e os pés da vítima com fios elétricos e a transportou até a caçamba de lixo usando um carrinho de mão.

Durante perícia na residência do acusado, foram encontrados objetos relacionados ao crime, incluindo o short utilizado por Sophia no dia do desaparecimento, uma faca e uma chave de fenda com sinais de sangue.

Vestígios de sangue também foram identificados no banheiro da casa, mesmo após uma tentativa de limpeza. A menina desapareceu quando se dirigia à Escola Municipal Belmiro Medeiros, localizada a cerca de 20 minutos de sua residência no bairro Moneró.