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Lula dá sequência a Bolsonaro e reduz auxílio para presos

O número de benefícios concedidos às famílias de presos caiu de 19.


Foto: Poder360

O número de benefícios concedidos às famílias de presos caiu de 19.875, em dezembro de 2022, para 16.775 em dezembro de 2023. O movimento do auxílio continua em 2024. Em abril, foram 16.024. Os dados foram obtidos pelo Poder360 via Lei de Acesso à Informação.

O auxílio é um pagamento mensal à família do preso que recebia até R$ 1.819 e que contribuiu para a Previdência. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chamava de “bolsa presidiário“. Ele deu início a um processo de redução na concessão, que continua no atual governo.

Em 2023, os gastos caíram 15%. O desembolso do INSS (Instituto Nacional da Seguridade Social) com o auxílio-reclusão saiu de R$ 371,4 milhões no último ano de Bolsonaro para R$ 316,2 milhões sob Lula.

O valor médio do benefício pago aos presos mensalmente foi de R$ 1.350 em dezembro. Ficou abaixo do salário mínimo, de R$ 1.412.

Ao longo do governo anterior, a queda foi de 57,5%. Segundo o diretor de Benefícios substituto do INSS, Geovani Spiecker, a queda contínua é resultado de mudanças nas regras, decorrentes da reforma da Previdência, em 2019. A orientação para concessão não mudou com a passagem de governo. “Estamos na normalidade“, disse ao Poder360.

A única mudança que pode ser vista no tema é resultado das enchentes do Rio Grande do Sul. A calamidade deve acelerar a concessão a presidiários gaúchos. Spiecker diz que todos os benefícios do Estado, da Previdência ao Auxílio-Reclusão, têm prioridade.

Governo Bolsonaro

O número de benefícios concedidos para famílias de presos, o auxílio-reclusão, caiu 57,5% durante o governo Jair Bolsonaro (PL). Quando assumiu em janeiro de 2019, eram 46.750 beneficiários. Em dezembro de 2022, fechou em 19.875.

Pode-se interpretar que Bolsonaro cumpriu um de seus objetivos à frente da Presidência: endurecer as normas de recebimento. Isso foi resultado de medida provisória (já convertida em lei) no início de seu mandato e maior fiscalização.

No início da gestão, o desembolso do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) com o auxílio-reclusão era de R$ 49,8 milhões. O montante diminuiu para R$ 25,6 milhões em dezembro de 2022.

2,6% DOS PRESOS RECEBEM

Havia 644.316 presos no país em dezembro de 2023, segundo a Secretaria Nacional de Políticas Penais. Só 2,6% recebem o auxílio-reclusão. Os pré-requisitos são ter emprego com carteira assinada com salário de até R$ 1.819. Em outubro de 2020, eram 5%.

Em 2019, houve uma redução com a imposição de mais regras para ter acesso ao dinheiro.

Em 2020, o cenário se inverteu. Por causa da crise econômica decorrente da pandemia, mais pessoas estavam buscando os benefícios aos quais tinham direito, e o número voltou a subir.

Um pedido da Defensoria Pública da União também fez o INSS flexibilizar as exigências durante o estado de calamidade pública –que expirou em 31 de dezembro de 2020.

Depois do "pente-fino" do INSS e maior exigência na concessão dos benefícios, o número caiu para o menor patamar dos últimos 10 anos.

Atualmente, essas são as regras:

PODER 360

Governo Infográficos Segurança Pública Auxílio Auxílio Reclusão Defensoria Pública Da União Famílias Geovani Spiecker Governo Bolsonaro INSS Instituto Nacional Do Seguro Social Jair Bolsonaro Lula Medida Provisória Presos Secretaria Nacional De Políticas Penais Seguridade Social

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