As diferenças precisam ficar de lado, diz Leite ao lado de Pimenta

  O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), agradeceu ao governo federal pelo apoio enviado ao Estado para o enfrentamento das chuvas e afirmou que o momento é de deixar as diferenças políticas e ideológicas de lado.

Foto: Academia.edu

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O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), agradeceu ao governo federal pelo apoio enviado ao Estado para o enfrentamento das chuvas e afirmou que o momento é de deixar as diferenças políticas e ideológicas de lado. Ele deu a declaração ao lado dos ministros da Secom (Secretaria de Comunicação Social), Paulo Pimenta, e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góez.

“A bandeiro do Rio Grande do Sul é a bandeira de todo o Brasil hoje […] Todos nós lideranças políticas devemos nos colocar a altura do fato, independente do partido, colocar de lado qualquer diferença. E é isso que eu sinto na disposição de todas as partes”, declarou o governador a jornalistas neste sábado (4.mai.2024).

Segundo Leite, “tudo que é possível está sendo feito”. Disse que, mesmo quando as chuvas pararem, ainda virão dias difíceis e que será necessário um “Plano Marshall” para reconstruir o Estado, em referência ao acordo de ajuda oferecido pelos Estados Unidos a países europeus afetados pela 2ª Guerra Mundial.

“O Rio Grande do Sul vai precisar de um Plano Marshall de reconstrução. A gente vai precisar de um plano de excepcionalidade em projetos, em recursos. O povo que foi vítima da tragédia, não pode ser vítima de desassistência“, disse Leite.

No domingo (5.mai), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) embarca novamente para o Rio Grande do Sul para avaliar a situação no Estado. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), acompanha o petista.

Assista a entrevista a jornalistas (17min34s):

CHUVAS NO SUL

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul informou às 18h deste sábado (4.mai.2024) que o Estado tem 55 mortes confirmadas e 7 em investigação por conta das chuvas. Outras 74 pessoas seguem desaparecidas. Há ainda 13.324 pessoas em abrigos e 69.242 desalojadas. No total, mais de 400 mil foram afetados.