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Justiça

PGR é contra soltura de Silvinei Vasques; delegado deixa caso

A PGR (Procuradoria Geral da República) se manifestou contra a soltura do ex-diretor-geral da PRF (Polícia Rodoviária Federal) Silvinei Vasques, investigado por suposta interferência da corporação durante as eleições de 2022.


Foto: Sergio Lima - Poder360

A PGR (Procuradoria Geral da República) se manifestou contra a soltura do ex-diretor-geral da PRF (Polícia Rodoviária Federal) Silvinei Vasques, investigado por suposta interferência da corporação durante as eleições de 2022.

Em documentos sigilosos obtidos pelo Poder360, o procurador-geral, Paulo Gonet, declarou que o relatório do inquérito conduzido na PF (Polícia Federal) não foi incluído nos autos e que, diante disso, não haveria motivos para revogar a medida.

O documento, assinado em 26 de abril, também cita o pedido dos advogados de Silvinei Vasques para que o delegado responsável pelo caso se manifeste sobre o andamento do inquérito e dos depoimentos de testemunhas. Em resposta, o STF (Supremo Tribunal Federal) disse ser “incabível” a defesa “pautar” a atividade investigativa.

“O que reitera os fundamentos pelos quais não pode a defesa pugnar pela revogação da prisão somente tendo como base o tempo de tramitação do inquérito policial”, diz trecho da decisão.

Dentro da PF, o delegado responsável pela investigação deixou o caso. Flávio Vietez Reis foi cedido para o Ministério da Justiça e Segurança Pública, segundo apurou este jornal digital. Questionado, o órgão disse que Vietez ainda não foi nomeado.

Em 3 de abril, Gonet se manifestou contra um pedido de soltura apresentado pela defesa de Vasques. Já em 5 de abril, em reposta, o ministro relator do caso no Supremo, Alexandre de Moraes, manteve a prisão, mas ignorou o prazo pedido pela PGR.

Moraes já havia negado pedidos de soltura de Silvinei ao menos outras duas vezes em 2023. Na PF, conformou apurou o Poder360, as diligências já estão na fase final. Foram firmadas duas delações premiadas no caso.

Silvinei Vasques está preso desde agosto de 2023. Ele é investigado por blitzes realizadas pela PRF em Estados do Nordeste durante as eleições gerais e por publicar mensagens de apoio à candidatura do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas redes sociais.

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