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Energia

Com petróleo em alta, gasolina da Petrobras tem defasagem de 18%

Com as cotações do barril de petróleo novamente na casa dos US$ 90, os preços dos combustíveis da Petrobras têm aumentado a defasagem em comparação com os praticados internacionalmente.


Foto: Sergio Lima -

Com as cotações do barril de petróleo novamente na casa dos US$ 90, os preços dos combustíveis da Petrobras têm aumentado a defasagem em comparação com os praticados internacionalmente. A gasolina comercializada pela estatal tem diferença de 18% (R$ 0,60) ante ao PPI (Preço de Paridade de Importação).

No caso do óleo diesel, a diferença nos preços está em 12%, em R$ 0,48 por litro. Os dados são do relatório divulgado nesta 3ª feira (9.abr.2024) pela Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis). Eis a íntegra (PDF – 726 kB).

A Petrobras ainda não fez nenhum reajuste nos combustíveis em 2024. O aumento gradativo do barril de petróleo pressiona um aumento, mas a visão do mercado é que a petroleira tende a segurar repasses por enquanto diante da função delicada de Jean Paul Prates na presidência.

Um eventual aumento agora ampliaria o desgaste do CEO com setores do governo. Prates vem sendo “fritado” no cargo e chegou a ter sua demissão dada como certa na última semana. Ele ainda tenta uma sobrevida no posto, mas não há uma definição do Planalto.

O último reajuste nos combustíveis da Petrobras foi há mais de 3 meses, em dezembro de 2023, quando reduziu o preço do diesel em R$ 0,30 por litro para as distribuidoras e o valor passou para R$ 3,48. No caso da gasolina, a última mudança foi em 21 de outubro, quando houve redução de R$ 0,12 por litro.

No final de 2023, os preços da Petrobras estavam abaixo das cotações internacionais em função das quedas no preço do barril de petróleo. O cenário começou a mudar em meados de dezembro e se intensificou em 2024. O barril do tipo brent começou o ano de 2024 na casa de US$ 75. Agora, está em US$ 90 em função dos riscos geopolíticos.

O PPI foi adotado como política de preços da Petrobras na gestão Michel Temer (MDB) e vigorou durante todo o governo Jair Bolsonaro (PL). A metodologia trazia flutuações constantes aos preços internos, repassando as variações do dólar e do petróleo.

Quando foi eleito, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cobrou um "abrasileiramento" da política de preços como forma de reduzir os valores. Prates cumpriu a demanda. Com o novo método, quando o barril de petróleo tem altas expressivas, a Petrobras não repassa os aumentos imediatamente, provocando as defasagens.

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