“Tive momentos de muita falta de ar. Dá uma sensação de que você vai morrer sufocado, que você não consegue respirar. Afetou minha alimentação, o sono, afeta tudo, rendimento. Eu jogava no Santos quando comecei a ter esses problemas, em 2014”, contou.
“Eu sempre fui um jogador, fisicamente falando, de resistência, de velocidade, sempre estive entre os primeiros mais bem preparados. A depressão afetou muito meu rendimento físico, psicológico, parte técnica não afeta tanto, mas se, fisicamente você não estiver preparado, pode ter a qualidade que for, você sofre”, afirmou.
O jogador lembrou ainda o atentado de torcedores do Sport ao ônibus da delegação do Fortaleza.
“É inadmissível o que aconteceu com o Fortaleza, vimos o tipo de lesão que causou nos jogadores. Sem dúvida nenhuma, isso tem um peso psicológico muito grande. Tem, sim, que olhar para o lado psicológico com carinho e atenção, porque é uma situação bem complicada”, finalizou.
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Este conteúdo foi originalmente publicado em Ex-São Paulo fala sobre depressão: “Sensação de que vai morrer sufocado” no site CNN Brasil.
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