EUA confirmam a morte de um dos líderes do Hamas
O assessor de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, confirmou nesta 2ª feira (18.
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Inscreva-seA morte de Mabhouh, nesta 2ª feira (18.mar), se deu durante ofensiva israelense no Hospital Al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza. Segundo o Exército de Israel, ele coordenava as operações do grupo de dentro do hospital e, junto ao corpo, foram encontradas “numerosas armas”.
“Continuaremos a perseguir os líderes do Hamas e todos os envolvidos no Massacre de 7 de outubro, não apenas em Gaza”, afirmou Hagari nesta 2ª feira (18.mar).
O porta-voz disse que “ainda estamos avaliando os resultados do ataque e informaremos o público sobre eles quando tivermos certeza”.
As ofensivas israelenses contra os líderes do Hamas foram feitas durante o mês sagrado dos muçulmanos, o Ramadã. Havia expectativa de que no período fosse acordado um cessar-fogo entre Israel e o grupo, mas os 2 lados não entraram em acordo.
Segundo o jornal norte-americano New York Times, negociadores de Israel viajaram ao Qatar nesta 2ª para retomar negociações com representantes do Hamas.
De um lado, os israelenses defendem um cessar-fogo temporário, para permitir ajuda humanitária aos palestinos que enfrentam escassez de água e de comida. O objetivo do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu continua sendo, segundo ele, a destruição do Hamas.
O grupo extremista, por sua vez, quer um acordo de cessar-fogo permanente.
O secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), António Guterres, pediu para que o espírito do Ramadã seja lembrado "silenciando as armas e removendo todos os obstáculos para garantir a entrega de ajuda vital na velocidade e escala necessárias".