Cuiabá recebe seminário sobre trabalho escravo contemporâneo
(Imagem: Divulgação) O Projeto Ação Integrada – Mato Grosso (PAI/MT) realizará, de 4 a 6 de dezembro, no Paiaguás Palace Hotel, em Cuiabá, o seminário Trabalho Escravo Contemporâneo e suas Interseccionalidades: Um Diálogo Necessário.
O Projeto Ação Integrada – Mato Grosso (PAI/MT) realizará, de 4 a 6 de dezembro, no Paiaguás Palace Hotel, em Cuiabá, o seminário Trabalho Escravo Contemporâneo e suas Interseccionalidades: Um Diálogo Necessário. O evento tem como objetivo promover reflexões e discussões sobre o tema, além de propor estratégias para combater essa prática. A iniciativa é aberta ao público e busca engajar diversos setores da sociedade.
Organizado em parceria com a Comissão Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo em Mato Grosso (Coetrae-MT), o Grupo de Pesquisa sobre Meio Ambiente do Trabalho da Universidade Federal de Mato Grosso (GPMAT-UFMT) e o Conselho Estadual de Direitos Humanos (CEDH-MT), o seminário trará ainda o lançamento de um livro da Coetrae-MT e um relatório sobre os 15 anos do PAI-MT. As inscrições são gratuitas, mas com vagas limitadas, e podem ser feitas online, neste link.
A abertura, no dia 4, contará com uma conferência do juiz do Trabalho Guilherme Guimarães Feliciano, conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ele abordará o papel do Judiciário no combate ao trabalho escravo contemporâneo. O evento também trará uma apresentação cultural do grupo Art'Cum Pequi, da Universidade Federal de Jataí, com o projeto de teatro Medea.
Nos dias 5 e 6, o seminário terá painéis temáticos, com debates sobre a exploração nas cadeias produtivas, novas estratégias de enfrentamento, questões de raça e gênero, e a exploração sexual como trabalho escravo. Especialistas e representantes de entidades renomadas mediarão os debates, com perspectivas acadêmicas e práticas.
Coordenado pelo Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso, pela UFMT e pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, o PAI-MT tem como missão combater o ciclo de exploração e promover a inclusão de trabalhadores resgatados.