S&P e Fitch projetam impacto limitado de chuvas no RS em seguradoras

Duas das principais agências de classificação de risco do mercado global apontaram que as chuvas no Rio Grande do Sul terão impactos limitados sobre as seguradoras.

Foto: Folha PE

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Duas das principais agências de classificação de risco do mercado global apontaram que as chuvas no Rio Grande do Sul terão impactos limitados sobre as seguradoras.

Para a S&P, a tragédia climática pode ter mais efeito sobre bancos, mas com efeito menor em companhias de seguro.

Na mesma linha, a Fitch apontou que a situação não deve afetar negativamente o capital de seguradoras.

Chegou a 147 o número de pessoas mortas em decorrência das chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde a semana passada. O último balanço da Defesa Civil foi divulgado na manhã desta segunda (13). O número de municípios afetados permanece em 447.

A tragédia climática poderá fazer com que a economia gaúcha termine o ano de 2024 com crescimento praticamente zero, segundo previsão do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco em relatório publicado na semana passada.

O tombo da economia do Rio Grande do Sul poderá reduzir até 0,3 ponto percentual do crescimento econômico brasileiro neste ano.

Os economistas do banco fizeram um levantamento inicial dos impactos econômicos do desastre climático dos últimos dias. "Além da dimensão humana, a enchente de 2024 terá consequências econômicas com implicações nacionais", citam o relatório.

A Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) indicava, antes da tragédia, que o Produto Interno Bruto (PIB) do estado teria crescimento de 4,7% neste ano.

Para o Bradesco, episódios recentes "sugerem uma perda de até 4 pontos percentuais neste ano". E "mesmo levando em conta uma hipótese para o esforço de reconstrução, praticamente zerando o crescimento em relação a 2023".

*Com Reuters