Corpo de Victória Lorrany é identificado pela perícia em matagal

A perícia realizada pela Polícia Civil confirmou a identidade do corpo encontrado em um matagal na cidade de Charqueadas, no interior de São Paulo, como sendo da adolescente Victória Lorrany Coutinho, de 14 anos, que estava desaparecida há 10 dias.

Foto: G1 - Globo.com

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A perícia realizada pela Polícia Civil confirmou a identidade do corpo encontrado em um matagal na cidade de Charqueadas, no interior de São Paulo, como sendo da adolescente Victória Lorrany Coutinho, de 14 anos, que estava desaparecida há 10 dias.

Segundo a delegada Juliana Ricci, responsável pela investigação do caso, o reconhecimento do corpo foi feito por meio de uma perícia necropapiloscópica, que utiliza as digitais da vítima para identificação.

A Polícia Civil informou em comunicado que aguarda a conclusão de outros laudos solicitados pela delegada, incluindo exames de DNA e análises para confirmar se houve crime sexual.

No dia em que o corpo de Victória foi encontrado, um suspeito foi preso pela polícia. Miguel Pereira, de 42 anos, vizinho da vítima, foi detido após o cadáver de uma menina com características semelhantes às de Victória ser descoberto em uma área de mata próxima.

Miguel foi localizado após uma denúncia à Guarda Civil Municipal de Piracicaba, cidade próxima a Charqueadas, onde ele tentava se esconder. O comandante da GCM relatou que Miguel enganou um morador local para obter abrigo, mas foi reconhecido após a polícia ser alertada por uma mensagem.

Segundo a polícia, Miguel já havia sido visto nas proximidades da adolescente em imagens de câmeras de segurança. Ele também foi relacionado ao consumo de crack por meio de testemunhos e imagens.

A polícia espera que a prisão do suspeito ajude a esclarecer a motivação do crime e a relação entre ele e a vítima.

Além disso, outra adolescente, Yasmin Belemel, de 17 anos, desapareceu em circunstâncias semelhantes oito meses antes. Embora tenha havido especulações sobre uma possível ligação entre os dois casos, a delegada Olivia Fonseca descartou essa possibilidade, destacando que cada caso está sendo investigado separadamente.