Impacto da Depressão na Libido: Explorando os Desafios da Sexualidade

A depressão é uma condição mental comum que afeta uma grande parcela da população mundial.

Foto: Gazeta Brasil

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A depressão é uma condição mental comum que afeta uma grande parcela da população mundial. A pesquisa científica continua a explorar as causas subjacentes e a desenvolver medicamentos cada vez mais eficazes, com menos efeitos colaterais.

Os critérios para diagnóstico incluem dois sintomas principais: tristeza patológica e perda de interesse em atividades normalmente apreciadas, persistindo por pelo menos duas semanas e acompanhadas por outros sintomas como alterações no sono e apetite, irritabilidade, culpa e ideação suicida.

A falta de desejo sexual, embora não seja considerada um sintoma específico, é comum e está incluída na perda de interesse geral.

Existem pelo menos dois tipos de depressão: um com predisposição genética e sintomas incapacitantes, e outro com sintomas de ansiedade e insônia que afetam as atividades diárias.

O tratamento com inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS) é gradual e pode afetar a libido e a função sexual, embora ainda seja uma opção eficaz para muitos pacientes.

Um estudo recente sugere que, à medida que os sintomas melhoram com o tratamento com ISRS, a libido também pode melhorar ao longo do tempo.

É importante separar o contato físico da pressão para ter relações sexuais, pois o afeto físico pode ser reconfortante para a pessoa com depressão.

A recuperação da depressão envolve reconectar-se com o corpo e o desejo, proporcionando uma oportunidade para uma vida plena.

A sociedade muitas vezes estigmatiza a depressão e outras doenças mentais, o que pode aumentar o ônus emocional e a culpa para aqueles que as enfrentam.

O apoio de familiares, amigos e parceiros é fundamental para aqueles que lutam contra a depressão, e é importante educar as pessoas sobre essa condição para promover compreensão e apoio compassivo.

É essencial distinguir entre tristeza passageira e depressão clínica para evitar o estigma e promover a empatia.

Para aqueles que sofrem de depressão, é importante comunicar suas necessidades e limites aos seus entes queridos e priorizar sua saúde sobre as expectativas sociais ou profissionais.