MT registra queda nos índices de pobreza, acompanhando cenário nacional

MT registra queda nos índices de pobreza, acompanhando cenário nacional (Foto: Agência Brasil) Os índices de pobreza e extrema pobreza registraram queda em Mato Grosso em 2023, acompanhando o cenário nacional do primeiro ano de mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

MT registra queda nos índices de pobreza, acompanhando cenário nacional
MT registra queda nos índices de pobreza, acompanhando cenário nacional (Foto: Agência Brasil)

Os índices de pobreza e extrema pobreza registraram queda em Mato Grosso em 2023, acompanhando o cenário nacional do primeiro ano de mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Um estudo do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), com base em dados disponibilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que 25 estados do país alcançaram resultados positivos no enfrentamento à pobreza.

Considerando a linha de pobreza de R$ 664,02 per capita (por pessoa) por mês, a taxa de pobreza em Mato Grosso variou -5,1% no comparativo entre 2022 e 2023. O resultado deixa o estado com a 11ª maior variação negativa e à frente da média nacional, que foi de -4,2%. A maior queda foi registrada no estado do Amapá, com -14,8%. Em contrapartida, o estado do Acre foi o único a apresentar aumento da pobreza, mesmo que de forma tímida (0,4%).

Na comparação de 2022 e 2023, a taxa de pobreza do Brasil caiu de 31,6% para 27,5%. Essa foi a menor taxa desde 2012. Em 2023, o País tinha cerca de 59 milhões de brasileiros vivendo abaixo da linha da pobreza. Assim, mais de 8,5 milhões de indivíduos saíram da pobreza no último ano. A taxa de extrema pobreza diminuiu de 5,9% para 4,4% entre 2022 e 2023.

Ainda de acordo com a análise, a pobreza em Mato Grosso atingiu 17,8% da população em 2023, número inferior à média nacional de 27,5%.O estado ocupa a 6ª colocação no ranking de UFs com os menores índices de pobreza do país, atrás apenas de Santa Catarina (11,6%), Rio Grande do Sul (14,4%), Distrito Federal (15,6%), São Paulo (16,5%) e Paraná (17,3%). A maior taxa doi observada no Maranhão (51,6%).

Para o diretor-geral do Instituto Jones dos Santos Neves, Pablo Lira, o recuo que levou a pobreza e a extrema-pobreza para os menores patamares da uma série histórica iniciada em 2012 são devidos a uma soma de fatores, como políticas públicas de assistência social, ações de melhoria do ambiente econômico, geração de emprego e ampliação da renda. Já o presidente Lula usou as redes sociais para comemorar o resultado.