Portal de Notícias Administrável desenvolvido por Hotfix

Educação

Professores da UnB decidem entrar em greve a partir de 15 de abril

Os professores da UnB (Universidade de Brasília) aprovaram o início de uma greve a partir da próxima 2ª feira (15.


Foto: Correio Braziliense

Os professores da UnB (Universidade de Brasília) aprovaram o início de uma greve a partir da próxima 2ª feira (15.abr.2024). A paralisação vai durar por tempo indeterminado. A decisão foi tomada em assembleia-geral extraordinária da categoria, realizada na tarde de 2ª feira (8.abr).

Foram 257 votos favoráveis e 213 contrários. Cerca de 600 educadores participaram da assembleia. Representantes do Sintfub (Sindicato dos Servidores Técnico-Administrativos), que estão em greve desde o dia 11 de março, e do DCE (Diretório Central dos Estudantes) da universidade também participaram da reunião e manifestaram apoio à paralisação dos docentes.

Em pauta nacional unificada, os professoras das universidades federais pedem reajuste de 22,71%, dividido em 3 parcelas iguais de 7,06% em 2024, 2025 e 2026. Já o governo federal propõe reajuste zero neste ano, e 2 reajustes de 4,5% em 2025 e 2026.

Os professores também cobram a equiparação dos benefícios e auxílios com os dos servidores do Legislativo e do Judiciário.

Segundo o Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), os serviços essenciais serão mantidos durante a greve. A categoria iniciou a formação de um comando local de greve, que será composto pela diretoria da seção sindical, pelo conselho de representantes e pela comissão de mobilização da campanha salarial.

Em nota, a Reitoria da UnB informou que respeita o movimento de paralisação dos professores. "A greve é um direito constitucional garantido aos trabalhadores. A Universidade de Brasília (UnB) tem acompanhado as reivindicações das docentes e dos docentes junto ao governo federal. A UnB respeita e valoriza seus professores, que, juntamente com os servidores técnicos-administrativos, desempenham papel estratégico para que a instituição continue desenvolvendo ensino, pesquisa e extensão de excelência e com compromisso social", disse no comunicado.

Greve nacional

A construção da greve nacional unificada está mobilizando professores de instituições federais de ensino de todo o país. Além da UnB, docentes de outras universidades e institutos federais já aprovaram a deflagração de greves, como a UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), a UFPel (Universidade Federal de Pelotas) e o Instituto Federal do Sul de Minas Gerais. Pelo menos uma dezena de outras instituições já aprovou indicativo de greve, ainda sem definição de data, que podem ser marcadas em assembleias a serem realizadas ao longo da semana.

Em nota, o MEC (Ministério da Educação) destacou que "vem envidando todos os esforços para buscar alternativas de valorização dos servidores da educação, atento ao diálogo franco e respeitoso com as categorias". O ministério citou o reajuste concedido pelo governo federal aos funcionários públicos em 2023.

"No ano passado, o governo federal promoveu reajuste de 9% para todos servidores. Equipes da pasta vêm participando da mesa nacional de negociação e das mesas específicas de técnicos e docentes instituídas pelo MGI [Ministério da Gestão e Inovação dos Serviços Públicos] e, ainda nessa semana, conduzirão reunião da mesa setorial que trata de condições de trabalho", informou o governo.


Com informações da Agência Brasil.

PODER 360

Brasil Educação Andes Brasília Diretório Central Dos Estudantes Da UNB Educação Ensino Superior Greve Greve De Professores Greve Na UNB Greve Nacional Greve Nacional Dos Professores MEC Ministério Da Educação Paralisação Paralisação Dos Professores Sindicato Dos Servidores Técnico-Administrativos Si

Assine o Portal!

Receba as principais notícias em primeira mão assim que elas forem postadas!

Assinar Grátis!

Assine o Portal!

Receba as principais notícias em primeira mão assim que elas forem postadas!

Assinar Grátis!