54ª morte na Operação Verão: Homem é baleado e morto pela PM em Guarujá

Um homem ainda não identificado foi morto pela Polícia Militar (PM) na tarde desta quarta-feira (27) em Guarujá, no litoral de São Paulo.

54ª morte na Operação Verão: Homem é baleado e morto pela PM em Guarujá

Um homem ainda não identificado foi morto pela Polícia Militar (PM) na tarde desta quarta-feira (27) em Guarujá, no litoral de São Paulo. A ação, que resultou na 54ª morte durante a Operação Verão, aconteceu após o suspeito, segundo a PM, resistir à abordagem e ser encontrado armado em uma casa na Vila Júlia.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), os PMs patrulhavam a comunidade quando o homem, ao notar a presença dos policiais, fugiu e se escondeu em um imóvel.

Segundo informações dos agentes, o homem foi encontrado armado em uma residência na Vila Júlia e teria resistido à abordagem policial. Ao perceber a presença dos policiais, tentou fugir e se escondeu na casa.

Os policiais acompanharam o suspeito até a residência, e ao abrirem a porta, o encontraram armado. Em seguida, ele foi alvejado e acabou falecendo no local, conforme confirmado pela equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que foi chamada após os disparos.

O local passou por perícia realizada pela Polícia Científica, e o caso foi encaminhado para investigação na Delegacia Sede de Guarujá.

Desde o início da Operação Verão, foram realizadas 1.032 prisões, incluindo 422 indivíduos procurados pela Justiça. Além disso, foram apreendidas 1,2 tonelada de drogas e 116 armas ilegais, incluindo fuzis de uso restrito.

A Operação Verão foi iniciada em dezembro de 2023 na Baixada Santista, sendo intensificada após a morte do PM Samuel Wesley Cosmo, em 2 de fevereiro, e do cabo José Silveira dos Santos, em 7 de fevereiro. Diante desses eventos, foi deflagrada a 2ª e 3ª fases da operação, respectivamente.

A operação foi uma resposta às mortes de policiais, como a do PM da Rota Patrick Bastos Reis, em julho de 2023, que resultaram na Operação Escudo. Desde então, a operação tem sido alvo de críticas de instituições e autoridades de direitos humanos, que pedem seu encerramento.