O City Football Group (CFG), conglomerado esportivo liderado pelo Manchester City, enfrentou um prejuízo antes dos impostos de 122,2 milhões de libras na temporada 2023-24. O resultado elevou os prejuízos acumulados do grupo desde sua criação em 2013 para 972,8 milhões de libras, conforme divulgado pelo The Athletic na 3ª feira (11.mar.2025). Em contrapartida, o Manchester City, membro do CFG, registrou um lucro antes dos impostos de 103,4 milhões de libras no mesmo período.
O CFG alcançou uma receita recorde de 933,1 milhões de libras, com o Manchester City contribuindo com 77% desse total. Outros clubes do grupo, como Girona, New York City FC, Bahia, Palermo e Troyes, tiveram receitas menores. O aumento dos custos com pessoal, que chegou a 664,3 milhões de libras, e outras despesas externas foram os principais fatores para o prejuízo registrado.
O grupo teve um crescimento de 56% no número de funcionários comerciais ou administrativos, refletindo sua expansão e aquisição contínua de empresas e clubes. No mercado de transferências, o CFG gastou 322,2 milhões de libras em novos jogadores, incluindo 95,8 milhões de libras em jogadores de clubes além do Manchester City.
A estratégia de financiamento do CFG mudou nos últimos anos, com o grupo recebendo 1,053 bilhão de libras em financiamento de capital até junho de 2020 e, posteriormente, optando por empréstimos que totalizaram 780,8 milhões de libras.
O grupo City mantém uma visão de longo prazo para seu modelo de propriedade multiclube. A organização afirma que seu desempenho deve ser avaliado ao longo de décadas, embora os resultados atuais indiquem desafios. O Manchester City continua sendo uma parte estável e lucrativa do grupo, e o futuro do CFG dependerá da capacidade de replicar esse desempenho em seus outros clubes e operações.
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