Falta plano de água potável para o pré-Carnaval em São Paulo
A administração do prefeito Ricardo Nunes, do MDB, e a companhia de saneamento Sabesp não possuem um plano definido para garantir a distribuição de água potável durante o pré-Carnaval, mesmo com a previsão de temperaturas elevadas.
A administração do prefeito Ricardo Nunes, do MDB, e a companhia de saneamento Sabesp não possuem um plano definido para garantir a distribuição de água potável durante o pré-Carnaval, mesmo com a previsão de temperaturas elevadas. A prefeitura, que organiza o Carnaval de rua em colaboração com a Sabesp, planeja aumentar a oferta de água para atender a demanda de aproximadamente 16 milhões de foliões. Até o momento, a Sabesp não divulgou informações sobre a quantidade de água que será disponibilizada nem quantos pontos de hidratação estarão disponíveis. A gestão de Nunes não se manifestou sobre essas questões. Embora os blocos de Carnaval solicitem maior flexibilidade nos horários de concentração e dispersão devido ao calor, o prefeito reafirmou que os blocos deverão encerrar suas atividades até as 19h.
Para o Carnaval de rua deste ano, a prefeitura receberá um patrocínio de R$ 27,8 milhões da Ambev, um aumento de R$ 1,2 milhão em relação ao ano anterior. Em contrapartida, a empresa terá a exclusividade na venda de bebidas pelos ambulantes, que somam cerca de 15 mil cadastrados. O preço da água mineral em garrafas de 500 ml será de R$ 5. A legislação federal que garante o acesso gratuito à água potável em grandes eventos foi aprovada após a trágica morte de Ana Clara Benevides durante um show no Rio de Janeiro, em novembro de 2023. Essa medida visa assegurar que os participantes de eventos de grande porte tenham acesso a água, especialmente em situações de calor intenso.
*Reportagem produzida com auxílio de IA