PF avalia recuar tropas operacionais de buscas em Mossoró

A PF (Polícia Federal) começou a avaliar a desmobilização das tropas operacionais –isto é, os policiais que atuam diretamente na procura dos fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró (RN) desde 14 de fevereiro.

PF avalia recuar tropas operacionais de buscas em Mossoró
E-mail WhatsApp Telegram

A PF se recusou a fornecer dados obtidos por quebras de sigilo telemático para policiais militares que estavam atuando na região, o que acaba dificultando o avanço das investigações.

Outra ala de policiais militares que atuam nas buscas dizem que a medida é uma tentativa da PF de assumir o “protagonismo” da operação. Afirmam que a corporação federal tem posto empecilhos no trabalho das forças estaduais.

Em contrapartida, a PF avalia que, caso seja suspensa a mobilização de tropas operacionais, haja no lugar um reforço nas equipes de investigação e de inteligência. No entanto, a decisão caberá a Lewandowski, que esteve na região em 13 de março. Ele sobrevoou a vasta área de buscas. Isso deve fortalecer a decisão de desmobilizar as tropas.

Ao todo, cerca de 500 agentes estão trabalhando na força-tarefa, sendo 111 da Força Nacional. O grupo ffor formado por policiais federais, rodoviários, penais e militares do Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba e Ceará. A operação conta com apoio de drones, helicópteros e cães farejadores.

FUGA

A fuga, em 14 de fevereiro, já completou 35 dias. Os detentos Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento conseguiram escapar do presídio de segurança máxima e seguem foragidos. Essa foi a 1ª fuga na história do sistema penitenciário federal.

Entenda no vídeo abaixo como aconteceu a fuga (59s):