Quase todos os partidos manterão seus presidentes em 2025. O PT é o único grande que começa o ano com a perspectiva de mudanças significativas. A sigla do presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá eleições em julho.
O maior favorito para substituir Gleisi Hoffmann (PT-PR) é Edinho Silva (PT-SP), ex-prefeito de Araraquara e ex-ministro da Secom (Secretaria de Comunicação Social) de Dilma Rousseff (PT). Edinho é aliado de Lula, mas sofreu um revés ao não conseguir eleger sua sucessora em sua cidade.
Edinho deve enfrentar o atual líder do Governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE).
Outros partidos farão eleições neste ano, como o PSB e o PSDB, comandados atualmente por Carlos Siqueira e Marconi Perillo, respectivamente.
Siqueira lidera o PSB desde 2014. Seu mandato vai até maio, quando deve ser o congresso da legenda. Já o pleito tucano deve ser realizado no fim do ano.
ANTIGOS CACIQUES
Há uma série considerável de partidos com pouca ou nenhuma rotatividade em seus presidentes. É o caso de Valdemar Costa Neto (PL), Gilberto Kassab (PSD), Ciro Nogueira (PP) e Eymael (DC).
Valdemar e Kassab não ocupam os cargos de forma burocrática, são manda-chuvas, com concentração de poder. Kassab chefia o PSD desde sua fundação, em 2011.
Ciro Nogueira, embora não seja fundador, dirige a sigla desde 2013. Deixou o posto temporariamente para ser ministro do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Veja quais serão os presidentes neste começo de 2025:
FUTURAS ELEIÇÕES
Os mandatos de presidentes de alguns partidos acabam nos próximos anos:
- Comte Bittencourt (Cidadania) – 2026;
- Eduardo Ribeiro (Novo) – 2026;
- Paula Coradi (Psol) – fim de 2026;
- Marcos Pereira (Republicanos) – 2027;
- Antonio Rueda (União Brasil) – julho de 2028;
- Paulinho da Força (Solidariedade) – até o fim de 2028).
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