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Inscreva-seMediado pelo Egito e pelo Qatar, o acordo seria semelhante ao proposto ao grupo extremista em fevereiro, durante negociações de trégua em reunião em Paris, na França. A proporção de pessoas libertadas seria de cerca de 10 prisioneiros por 1 refém.
Na época, Israel também rejeitou a proposta. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse algumas vezes que a guerra só acabará quando o Hamas for destruído.
"Queremos muito conseguir outra libertação e estamos preparados para ir longe [nos termos do acordo], mas não estamos preparados para pagar qualquer preço. Certamente não os preços ilusórios que o Hamas nos exige, cujo significado é a derrota do Estado de Israel", falou Netanyahu em fevereiro a militares israelenses.
A nova proposta do grupo extremista também inclui: cessar-fogo permanente em Gaza, envio de ajuda humanitária aos palestinos, retorno dos deslocados para suas casas e retirada das Forças israelenses.
A pressão para o fim do conflito aumenta com alertas da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre a fome em Gaza. Segundo a Coordenação de Assuntos Humanitários da organização, 576 mil pessoas estão prestes a passar por graves condições de desnutrição.
Desde o início da guerra, em 7 de outubro de 2023, pelo menos 31.341 palestinos foram mortos e 73.134 ficaram feridos, segundo a Al Jazeera –emissora financiada pela monarquia do Catar, com dados do Ministério da Saúde da Palestina, controlado pelo Hamas. Os dados, no entanto, não podem ser confirmados de maneira independente.
O número de mortos israelenses é de cerca de 1.200 pessoas.
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