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A China, ontem e hoje

Neste mês de outubro completaram 75 anos que o PCCh chegou ao poder na China.


Neste mês de outubro completaram 75 anos que o PCCh chegou ao poder na China.

A China era uma nação enfraquecida, ocupada por diferentes países, Inglaterra, França, também o Japão com apoio dos EUA invadiu o país e criou um estado fantoche na Manchúria.

Para libertar o país surgem várias organizações nacionalistas, com maior destaque para o Partido Nacionalista e o Partido Comunista da China.

Após a expulsão dos invasores eclode uma disputa interna com vários conflitos, seguida de uma guerra civil entre o Partido Nacionalista e o Partido Comunista, liderado por Mao Zedong, ou Tsé-tung.

As forças nacionalistas a serviço da alta burguesia, sob o comando de Chiang Kai-shek empreendeu intensa perseguição aos comunistas que para evitar a total aniquilação optaram por se refugiar em zonas do interior.

Essa fuga ficou conhecida como a Longa Marcha, a qual alguns historiadores registraram que Mao Tsé-tung se inspirou na Coluna Prestes ou Marcha da Esperança, ocorrida pouco antes no Brasil.

O Partido Comunista tinha forte apoio entre os camponeses devido a sua luta contra os invasores japoneses. Assim o exército de Mao Tsé-tung foi crescendo, conquistando regiões e chegando a 1 milhão de combatentes.

Em janeiro de 1949 as tropas comunistas conquistaram a capital Pequim. Chiang Kai-shek e toda a alta burguesia fugiram para a Ilha de Formosa, atual Taiwan.

Com a fuga dos "Nacionalistas"(ou "patriotas"), Mao Tsé-tung em 1º de outubro de 1949 proclamou a República Popular da China e deu início às transformações que implementaram a construção do Socialismo na China.

O país até então essencialmente agrário e pobre buscou se industrializar.

Uma delegação Chinesa resolveu então visitar o Brasil, país que na época detinha a maior taxa de crescimento industrial no mundo. Depois dos Chineses vieram os Coreanos. A partir de então a China sob o comando do Partido Comunista se desenvolveu como nenhum outro.

Hoje ao completar 75 anos de revolução é a nação com maior índice de crescimento, com maior poder de compra, e apesar de 1 bilhão e 400 milhões de habitantes, essa gigantesca população não conhece mais a fome e a pobreza.

A China hoje se encontra no topo de praticamente todas áreas da ciência e da tecnologia, criando os mais sofisticados objetos, desde celulares, aviões, automóveis, trens bala, executando as mais inacreditáveis obras de engenharia, espaciais e outras.

A China hoje com sua população gigantesca e enorme poder de compra, lidera o processo de importação de alimentos e por outro lado de exportação de seus produtos industrializados.

Essa superioridade sem dúvida incomoda muitas nações concorrentes principalmente os EUA, e demais países da Europa.

A história registra que em todos os momentos que uma grande nação ameaça a hegemonia de outras, eclodem guerras.

As que assistimos, pelas mãos da Ucrânia e de Israel, ambas financiadas pelos EUA e pela OTAN, nada mais é senão mais uma guerra pela hegemonia e domínio comercial. Ambas começam pelas beiradas, na Rússia e Oriente Médio, mas o alvo central é a China.

Esta guerra para as Nações agressoras tem um outro objetivo ainda maior e mais importante, a recuperação do domínio único sobre os demais povos, e principalmente do seu regime, o Capitalismo que vive seu período final, sendo suplantado por outro superior, construído na China e alguns outros países, o Socialismo.

Aluisio Arruda é jornalista, arquiteto e urbanista.

* A opinião do articulista não reflete necessariamente a opinião do PNB Online

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