Em Campinápolis, ex-prefeito Jeovan quer primeiro a Campileite e depois a prefeitura

Assessoria

O ano de 2024 é ano de eleições municipais, mas em Campinápolis, agora em março tem uma outra eleição que ao que tudo indica deve ser bem acirrada, igual a campanha de prefeito. Trata-se da eleição para a presidência da Campileite, onde o atual presidente, Jeovan Faria, lançou sua candidatura a reeleição pela chapa 1.

Pela primeira vez desde a sua fundação, a eleição terá uma chapa de oposição ao atual grupo, que vem se revezando no poder ora com Jeovan ou Joaquim Alfredo. A cooperativa, que foi criada para ser dos cooperados, perdeu sua essência e passou a ser uma empresa familiar, comandada por pessoas ligadas a ambos.

Neste ano, nos bastidores comenta-se que o plano de Jeovan é ser eleito presidente da Cooperativa, em eleição prevista para o dia 16 de março, e depois se descompatibilizar para ser candidato a prefeito, e deixar o seu vice tomando conta da Campileite, enquanto ele assume a prefeitura.

A cooperativa viveu uma crise generalizada recentemente, e o seu atual presidente foi alvo de críticas devido as políticas que instituíram o preço pago ao litro do leite aos produtores rurais. Na época, houve diversas manifestações contra a instituição. Houve até reunião da CPI do Leite realizada pela Assembleia Legislativa do Estado na Câmara de Campinápolis, onde Jeovan foi prestar esclarecimentos. O fato foi que esta situação lhe rendeu grandes desgastes perante os produtores que estão defendendo mudança e renovação.

Jeovan é apontado como um bom escolhedor de vices, já que na eleição passada, o prefeito Zé Bueno era seu vice-prefeito e acabou eleito. Zé Bueno enfrenta uma série de desgastes e vários problemas jurídicos. Recentemente chegou a ser alvo de busca e apreensão por decisão da justiça.