Comissões do Senado e Câmara repudiam tentativa de golpe na Bolívia

Os presidentes das comissões de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados e do Senado, Lucas Redecker (PSDB-RS) e Renan Calheiros (MDB-AL), respectivamente, repudiaram nesta 4ª feira (26.

Foto: Poder360

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Os presidentes das comissões de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados e do Senado, Lucas Redecker (PSDB-RS) e Renan Calheiros (MDB-AL), respectivamente, repudiaram nesta 4ª feira (26.jun.2024) a tentativa de golpe de Estado na Bolívia.

Por meio do X (ex-Twitter), Calheiros afirmou esperar decisões duras, enérgicas e imediatas dos organismos internacionais”. Já Redecker disse que mudanças políticas” devem se dar “pelo conjunto da sociedade e por meio de eleições livres”.

Leia abaixo o tweet de Renan Calheiros:

Leia abaixo o tweet de Lucas Redecker:

ENTENDA O CASO

Às 15h57 (horário de Brasília) desta 4ª feira (26.jun), o presidente da Bolívia, Luis Arce (Movimiento al Socialismo, de esquerda), anunciou a tentativa de golpe depois que veículos blindados e militares estacionaram nas esquinas da Plaza Murillo, onde fica o Palácio Quemado, sede da Presidência boliviana, e a Assembleia Legislativa Plurinacional, na cidade de La Paz.

Assista (1min39s):

 

O movimento foi comandado pelo general Juan José Zúñiga, ex-comandante do Exército da Bolívia destituído na 3ª feira (25.jun) depois de criticar o ex-presidente boliviano Evo Morales. A jornalistas, Zúñiga disse que os militares buscavam "restaurar a democracia" e pediu a liberação imediata de presos políticos.

Imagens divulgadas nas redes sociais mostraram o momento em que um tanque de guerra atingiu a entrada do palácio presidencial em La Paz.

Em outro registro, o presidente boliviano apareceu enfrentando o general Zúñiga do lado de fora do palácio.

Arce mudou o comando do Exército por causa da tentativa de golpe. Ao lado do presidente no Palácio Quemado, o novo comandante, José Wilson Sánchez, ordenou que as tropas recuassem. "Peço, ordeno que todo o pessoal que se encontra mobilizado deve voltar às suas unidades", declarou.

Por volta das 19h (horário de Brasília) desta 4ª feira (26.jun), os militares começaram a deixar a Praça Murillo.