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Ucrânia documentou mais de 300 casos de violência sexual das tropas russas

As autoridades da Ucrânia documentaram desde o início da invasão em grande escala da Rússia, em fevereiro de 2022, quase 130 mil incidentes que poderiam constituir crimes de guerra, incluindo 301 casos de violência sexual, cometidos por tropas russas, segundo afirmou nesta segunda-feira (17), o procurador-geral ucraniano, Andriy Kostin.


As autoridades da Ucrânia documentaram desde o início da invasão em grande escala da Rússia, em fevereiro de 2022, quase 130 mil incidentes que poderiam constituir crimes de guerra, incluindo 301 casos de violência sexual, cometidos por tropas russas, segundo afirmou nesta segunda-feira (17), o procurador-geral ucraniano, Andriy Kostin. "Os invasores russos mataram mais de 12.000 civis, entre eles 551 crianças", declarou Kostin durante um painel dedicado às consequências humanitárias da agressão russa, realizado no âmbito da Cúpula da Paz promovida por Kiev, que neste final de semana reuniu mais de uma centena de países e organizações internacionais na Suíça. O procurador-geral explicou que esse número inclui apenas "dados confirmados". De acordo com um comunicado divulgado nesta segunda-feira (17), pela presidência ucraniana a propósito do que foi relatado pelos representantes de Kiev no painel, o titular da Defensoria Pública ucraniana, Dmitro Lubinets, denunciou aos participantes que "todos" os ucranianos que passaram pelo cativeiro russo sofreram torturas que ele descreveu como "sistemáticas". O painel também incluiu um civil e um soldado que foram feitos prisioneiros pelos russos e um pastor batista de Odessa que perdeu parte de sua família em um ataque de drone russo, segundo o comunicado do gabinete presidencial ucraniano.

A Ucrânia descreveu como um sucesso a realização da primeira Cúpula da Paz realizada na Suíça, onde 78 dos 101 países e organizações internacionais que enviaram representação assinaram uma declaração final na qual defendem a integridade territorial da Ucrânia e pedem a devolução a Kiev do controle da central nuclear ocupada de Zaporizhzhya.

A declaração pede também o fim dos ataques às infraestruturas portuárias e à restauração da liberdade de navegação comercial no Mar Negro e no Mar de Azov para garantir o abastecimento normal de alimentos aos mercados globais.

Por último, o texto exige a libertação de todos os prisioneiros de guerra de ambos os lados e o regresso ao território controlado por Kiev de todos os civis ucranianos detidos e das crianças deportadas pela Rússia dos territórios ocupados.

 

*Com informações da EFE

publicado por Tamyres Sbrile

 

JOVEM PAN

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