Menina de 12 anos é estuprada por três colegas de 14 anos em escola municipal do Rio de Janeiro

A Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCVA) está investigando uma denúncia de estupro envolvendo uma menina de 12 anos dentro de uma escola municipal na Zona Norte do Rio.

Foto: G1 - Globo.com

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A Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCVA) está investigando uma denúncia de estupro envolvendo uma menina de 12 anos dentro de uma escola municipal na Zona Norte do Rio. Segundo a vítima, o crime foi cometido por 3 adolescentes de 14 anos, que são colegas de classe dela, na última quarta-feira (12).

A menina disse em depoimento que o estupro aconteceu durante uma aula de educação física do turno da manhã em um banheiro desativado, localizado embaixo da quadra da escola.

A vítima de 12 anos contou aos policiais que foi levada pelos três adolescentes para o local, onde foi abusada sexualmente.

Aos policiais, a menina contou que um dos jovens a estuprou, enquanto o outro a segurava e o terceiro vigiava a porta. Depois de gritar pedindo socorro, ela chegou a ser agredida.

Uma outra aluna ouviu os gritos e sofreu agressões físicas ao tentar defender a colega de 12 anos.

A menina e sua mãe foram conduzidas à DCAV para formalizar a denúncia. Posteriormente, a jovem foi encaminhada ao Instituto Médico-Legal (IML) para realizar o exame de corpo de delito.

Além disso, ela foi encaminhada para acompanhamento com um psicólogo e recebeu medicamentos para prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

Na segunda-feira (17), a família está agendada para comparecer ao Conselho Tutelar. Os menores foram intimados pela Polícia Civil e o caso foi registrado como ato infracional equiparado ao crime de estupro.

Diversas testemunhas, incluindo funcionários e alunos, já prestaram depoimento. Não há registros do incidente pelas câmeras de segurança do colégio.

A Secretaria Municipal de Educação afirmou em nota que não tolera qualquer forma de violência no ambiente escolar. A aluna e sua responsável foram acolhidas pela direção da escola e estão recebendo apoio psicológico.

A Secretaria do Rio também informou que iniciou uma sindicância para investigar o caso e está colaborando com as autoridades policiais.