Gisela Cardoso diz que apoia representatividade na OAB e destaca aumento de recursos para interior

A presidente da Ordem dos Advogados do Brasil de Mato Grosso (OAB-MT), Gisela Cardoso, afirmou que apoia mais representatividade da advocacia do interior nas chapas para os cargos de direção da entidade.

Foto: Olhar Jurídico

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A presidente da Ordem dos Advogados do Brasil de Mato Grosso (OAB-MT), Gisela Cardoso, afirmou que apoia mais representatividade da advocacia do interior nas chapas para os cargos de direção da entidade. Em entrevista ao Jornal da Cultura 90.7, nesta terça-feira (04.06), no entanto, ela destacou que não pode exigir que as chapas tenham paridade, uma vez que a normativa deve ser regulamentada por lei.

A mudança para garantir paridade e representatividade na norma eleitoral da entidade deve ser promovida pela Comissão Nacional Eleitoral do Conselho Federal, que tem competência para analisar a questão. "A regulamentação da montagem das chapas é feita por lei. Só consegue alterar através de lei. Eu não tenho competência para isso, eu seria leviana e mentirosa. Porque isso é uma lei, eu não tenho competência para tanto. É uma alteração legislativa".

Gisela reforçou o apoio à representatividade na gestão da Ordem. "Eu apoio o projeto. Na minha chapa eu vou observar a proporcionalidade. Agora, enquanto presidente da instituição, eu não posso dizer que eu vou obrigar essa ou aquela obrigação que a lei não prevê. Se qualquer candidato diz que eu não apoio, faltou com a verdade", destacou Gisela Cardoso.

Durante a entrevista, a presidente da OAB ainda defendeu que a advocacia do interior tenha as mesmas oportunidades que os advogados que vivem na capital e lembrou que em sua gestão ampliou os recursos repassados para as subseções da Ordem.

"O que nós sempre buscamos é uma gestão mais horizontal. Que a gente tenha a advocacia no mesmo plano. Essa sempre foi uma busca nossa e tem sido constante. Nós dobramos os repasses para os presidentes das subseções. Aumentamos em 184% os repasses para os presidentes".

Confira a entrevista na íntegra: