Prates deseja sucesso a Magda e manifesta apoio ao governo Lula

O ex-presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, publicou nesta 4ª feira (29.

Foto: Poder360

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O ex-presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, publicou nesta 4ª feira (29.mai.2024) um texto em que agradeceu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela confiança ao ter sido nomeado CEO da petroleira e afirmou que continuará a apoiar o governo. Ele também disse que enviou “votos de sucesso” para Magda Chambriard, nova comandante da companhia.

“Enviei votos de sucesso à nova presidenta, e sigo no apoio ao governo Lula –não só por acreditar na sua missão de melhorar o Brasil, como por querer continuar a construir uma esquerda moderna na política que, para mim, é uma atividade cidadã– e não uma profissão”, escreveu. O executivo foi demitido por Lula em 14 de maio.

O texto intitulado “Obrigado” foi publicado em seu perfil no Medium. Na publicação, Prates afirmou que entrega uma Petrobras “revitalizada, competente, criativa e produtiva”. Leia a íntegra do (PDF – 133 kB).

Entre seus feitos à frente da petroleira, o ex-presidente citou a nova política de preços que, segundo ele, “abrasileirou” o valor dos combustíveis e também afirmou que recuperou a vontade dos investidores em serem sócios do governo federal.

“Conseguimos implementar uma nova política de preços (‘abrasileirados’) sem comprometer a lucratividade desejável da nossa estatal”, escreveu Prates. “Mantivemos o respeito à atratividade tanto no valor das ações quanto na distribuição de dividendos: investidores hoje reconhecem que pode haver vantagens em ser sócios do Estado Brasileiro.”

Prates também usou o texto para se defender de alguns políticas que minaram sua permanência na Petrobras. Entre as insatisfações de alas do governo com a administração de Prates estavam a falta de investimentos em fábricas de fertilizantes nacionais e o fortalecimento da indústria naval.

Segundo o ex-presidente, sua gestão tratou os assuntos com responsabilidade e priorizou o mapeamento de ativos potenciais e na manutenção dos já existentes. Na visão de Prates, o alto investimento nessas áreas era “impossível” sem a realização desse trabalho.

“Fizemos o que era correto e responsável fazer: começar pelo mapeamento e tratamento do que já existe, antes de prometer o impossível”, declarou.“São 2 setores que demandarão, agora, esforços governamentais sérios para que arranquem da posição destravada em que deixamos quando se abreviou nossa missão”, escreveu.