Hamas, Houthis e Hezbollah lamentam morte de presidente iraniano

Os grupos militantes Hamas, Houthis e Hezbollah, todos apoiados pelo Irã, enviaram condolências a Teerã pela morte do presidente do país, Ebrahim Raisi.

Raisi morreu num acidente de helicóptero no domingo, na província do Azerbaijão Oriental, a noroeste do Irã. O ministro das relações exteriores, Hossein Amir-Abdollahian, também morreu no acidente.

Horas depois da confirmação de suas mortes, o alto funcionário Houthi, Mohamed Ali Al-Houthi, enviou condolências.

"Nossas mais profundas condolências ao povo iraniano e à liderança iraniana", disse ele. "O povo iraniano continuará a ter líderes leais ao seu povo”.

O presidente do governo liderado pelos Houthis do Iêmen, Mahdi Al-Mashat, "enviou uma mensagem de condolências e condolências" ao Irã após a morte de Raisi.

O Hamas disse que está estendendo "suas sinceras condolências, profunda simpatia e solidariedade" ao líder supremo, "ao governo iraniano e ao povo iraniano irmão".

"Estamos confiantes de que a República Islâmica do Irã será capaz – com a ajuda de Alá – de superar as consequências desta grande perda, uma vez que o querido povo iraniano tem instituições fortes capazes de lidar com esta grave provação", disse o Hamas.

O Hezbollah, sediado no Líbano, comparou Raisi a um "irmão mais velho".

"O Hezbollah no Líbano estende suas mais profundas condolências e sentimentos de simpatia pela perda (do líder supremo do Irã, das autoridades iranianas e do povo iraniano)", disse um comunicado do grupo.

"Conhecemos de perto Sua Eminência, o presidente mártir, há muito tempo. Ele era para nós um irmão mais velho, um forte apoiador e um defensor ferrenho das nossas questões e das questões da nossa nação, especialmente Jerusalém e Palestina, e um protetor dos movimentos de resistência".

O Hezbollah, uma das forças paramilitares mais poderosas do Oriente Médio, tem entrado em confronto com Israel em batalhas na fronteira quase diárias desde o início da guerra em Gaza.

O Irã fornece apoio militar e econômico ao Hamas, aos Houthis e ao Hezbollah.