O BofA (Bank of America) decidiu elevar a recomendação das ações da BRF, equivalente à venda, de underperform para neutra, com preço-alvo de revisado de R$ 15,3 para R$ 19, ou de US$ 3,2 para US$ 3,8, depois de balanço trimestral elogiado por analistas. Às 13h23 (horário de Brasília), os papéis da BRF lideravam as altas da bolsa de valores brasileira, com ganhos de 13%, a R$ 18,83.
A processadora de alimentos apresentou um lucro líquido de R$ 594 milhões no 1º trimestre, ante prejuízo de R$ 1 bilhão registrado no mesmo período do ano passado.
A revisão é motivada pelo "impulso de lucros mais construtivo, impulsionado principalmente pelos preços internacionais mais elevados do frango e pela contínua redução dos custos de alimentação", dizem as analistas Isabella e Julia Zaniolo.
O Bank of America considerou a produção de fluxo de caixa como sólida, além de mencionar aceleração da desalavancagem e destaque para atuação internacional.
"Apesar do melhor impulso, acreditamos que isso está de certa forma precificado após a recuperação acumulada no ano", afirma, ao indicar dinâmica sólida, mas com um potencial de valorização mais limitado.
O BofA revisou uma série de projeções para o ano. Para o Ebitda, o ajuste para estimativa deste ano foi em 20%, com perspectiva de R$ 7,9 bilhões. O Bank espera ainda lucro por ação está agora de R$ 1,22 em 2024, contra R$ 0,95 anteriormente.
O banco possui recomendação de compra para Marfrig, que detém 50% de participação na BRF.
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