Homem negro morre durante abordagem policial nos EUA

Um homem negro morreu em 18 de abril em Canton, Ohio (Estados Unidos), quando estava sob custódia da polícia.

Foto: 10TV

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Um homem negro morreu em 18 de abril em Canton, Ohio (Estados Unidos), quando estava sob custódia da polícia. Em vídeo divulgado na 5ª feira (25.abr.2024), é possível ouvir Frank Tyson, de 53 anos, dizer que não conseguia respirar enquanto um agente pressiona o joelho sobre o seu pescoço.

Tyson estava em um bar quando foi abordado pelos policiais. Segundo a agência de notícias Reuters, ele era suspeito de deixar o local de um acidente de carro em 18 de abril, mesmo dia em que o caso foi gravado.

O caso veio a público na 5ª feira (25.abr) quando imagens da câmera corporal de um dos policiais envolvidos na ação foram divulgadas. No vídeo, é possível ouvir o homem negro dizer “eu não consigo respirar” assim que é imobilizado e algemado. Outro agente é visto pressionando o joelho contra sua coluna.

“Não consigo respirar. Não consigo… sair do meu pescoço”, diz, enquanto um policial grita “acalme-se” e “você está bem” antes de se levantar.

Assista (11min3s):

AVISO: as imagens são fortes.

A gravação também mostra Frank Tyson deitado imóvel, de bruços no chão, enquanto os policiais conversam com clientes do bar. Os agentes então voltam a verificar o homem negro, que parece não responder. Eles podem ser ouvidos dizendo: “ele está respirando?” e “ele tem pulso?”.

Cerca de 8 minutos depois que os policiais algemaram Tyson, eles removem a algema e começam o procedimento de massagem cardíaca. Os paramédicos chegam ao local e levam o homem em uma maca para uma ambulância que o espera fora do bar.

Tyson morreu em um hospital local, segundo a Reuters. A causa oficial da morte ainda não foi divulgada.

Em nota, o prefeito de Canton, William Sherer, afirmou que Departamento de Investigação Criminal está investigando o episódio e prestou condolências à família de Frank Tyson. Segundo ele, “incidentes como esses são sempre difíceis e desafiadores”.

“À medida que atravessamos este momento desafiador, meu objetivo é ser o mais transparente possível com esta comunidade. Esta investigação está nas mãos do BCI [Departamento de Investigação Criminal, em português]e continuaremos a fornecer-lhes todas as informações necessárias para realizarem o seu trabalho. Dado que esta é uma investigação pendente, estamos limitados quanto às informações adicionais que podemos fornecer”, diz.