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Alexandre de Moraes

Moraes autoriza nova investigação da PF sobre vacina de Bolsonaro

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes aceitou o pedido da PGR (Procuradoria Geral da República) para aprofundar as investigações no caso da falsificação de cartões de vacinação envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outras 16 pessoas nesta 3ª feira (23.


Foto: CNN Brasil

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes aceitou o pedido da PGR (Procuradoria Geral da República) para aprofundar as investigações no caso da falsificação de cartões de vacinação envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outras 16 pessoas nesta 3ª feira (23.abr.2024).

O procurador-geral, Paulo Gonet, havia encaminhado o pedido nesta 3ª feira sob a justificativa de que seria necessário um inquérito mais aprofundado sobre o caso antes de apresentar a denúncia à Corte.

O ministro relator encaminhou os autos à PF (Polícia Federal) e pediu que sejam realizadas as seguintes diligências:

ENTENDA

Em 3 de maio de 2023, a PF deflagrou a Operação Venire, que verificou registros falsos em plataformas do SUS (Sistema Único de Saúde) e adulterações em cartões de vacinação. A ação foi embasada na quebra de sigilo dos aparelhos de comunicação de Cid, realizada no ano anterior, em um inquérito sobre urnas eletrônicas.

Segundo a PF, em 21 de dezembro de 2022, o secretário de governo da prefeitura de Duque de Caxias (RJ), João Carlos de Souza Brecha, inseriu no sistema do SUS que o ex-presidente tinha tomado vacinas contra a covid. Um dia depois, um usuário cadastrado com o e-mail "mauro.cid@presidencia.gov.br", usado por Cid na época, acessou o aplicativo ConecteSUS e emitiu certificados de vacinação.

Em 27 de dezembro, outro comprovante foi emitido e, em seguida, os dados foram excluídos do sistema de saúde. No dia 30, data em que Bolsonaro embarcou para os Estados Unidos, um novo comprovante foi emitido. Em 30 de março, 15 dias antes do retorno do ex-presidente ao Brasil, um 4º comprovante foi emitido.

Mauro Cid foi preso na operação. O tenente-coronel foi apontado pela PF como o responsável pelo esquema.

Bolsonaro também foi alvo. Os agentes realizaram buscas e apreensões na casa do ex-presidente no Jardim Botânico, em Brasília. Ele estava na residência no momento das buscas e teve o celular apreendido.

EIXOS DE "ATUAÇÃO CRIMINOSA"

A falsificação dos dados de vacinação integra um dos 5 eixos de atuação criminosa investigados pela Polícia Federal envolvendo Bolsonaro, aliados e ex-assessores no inquérito 4874-DF.


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