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Saúde

Planos de saúde têm lucro líquido de R$ 2,98 bilhões em 2023

O setor de saúde suplementar registrou lucro líquido de R$ 2,98 bilhões no ano de 2023.


Foto: Governo Federal

O setor de saúde suplementar registrou lucro líquido de R$ 2,98 bilhões no ano de 2023. O dado foi divulgado nesta 5ª feira (18.abr.2024) pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). O resultado mostra a recuperação do segmento, que havia fechado 2022 com lucro líquido de R$ 606 milhões –uma diferença de quase 400% .

A saúde suplementar compreende as operadoras de planos de saúde médico hospitalares, planos odontológicos e administradoras de benefícios. Para a ANS, o desempenho é o mais positivo do período pós-pandemia. Nos números agregados, os resultados líquidos por segmento foram:

As operadoras médico-hospitalares fecharam o ano passado com o resultado operacional negativo de R$ 5,9 bilhões. O prejuízo, no entanto, foi compensado pelo resultado financeiro de $ 11,2 bilhões, um recorde.

Já o lucro líquido somado do segmento foi de R$ 1,9 bilhão. O número contrasta com o de 2022, quando foi registrado prejuízo de R$530 milhões.

"A recuperação está acontecendo, os resultados são melhores do que o que foi projetado para o setor. Inclusive, poderíamos até mesmo ter números melhores, mas houve ajustes contábeis significativos em operadoras maiores que tiveram impacto nos resultados gerais", afirmou o diretor de Normas e Habilitação das Operadoras da ANS, Jorge Aquino.

Para o diretor, é preciso uma visão mais ampla do cenário e a revisão de modelos. "Temos acompanhado atentamente certas dificuldades na gestão das operadoras. Por isso, reforçamos que é necessária uma revisão do modelo de gerenciamento e de atendimento, para que elas possam entregar melhores serviços com melhor aproveitamento de todos os seus recursos. Não é uma fórmula fácil, mas as operadoras precisam buscar equacioná-la", disse.

SINISTRALIDADE

A sinistralidade, principal indicador que explica o desempenho das operadoras médico-hospitalares, registrou o valor de 87,0% no ano de 2023. O número está 2,2 pontos percentuais abaixo do apurado no ano anterior. O percentual indica que em torno de 87% das receitas advindas das mensalidades são utilizadas com as despesas assistenciais.

A redução da sinistralidade atual em relação aos mesmos períodos dos anos anteriores é resultado da recomposição das mensalidades dos planos – em especial das grandes operadoras – quando comparada à variação das despesas.

Segundo a ANS, é observada uma tendência de maior crescimento das mensalidades médias, ajustadas pela inflação do período observado, em relação à despesa assistencial por beneficiário, também ajustada pela inflação. Para a agência, o cenário sugere que o setor passa por um período de reorganização de seus contratos para recuperar os resultados na operação.

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