Quatro pessoas foram presas nesta quinta-feira (13.03) suspeitas de envolvimento no caso bárbaro de assassinato da adolescente Emilly Azevedo Sena, 16 anos, que estava grávida de nove meses. O corpo da menor foi encontrado enterrado em uma casa no bairro Jardim Florianópolis, em Cuiabá. Segundo a Polícia Civil, ela teve a barriga aberta e o bebê tirado de seu ventre pelos assassinos.
A investigação da Polícia Civil teve início nesta quarta-feira (12.03), após Emilly sair da casa onde morava com a família, em Várzea Grande, para buscar doações de roupas. "Ela foi com inocência pegar as roupas, mas, na verdade, foi só uma história para que ela viesse até aqui. E assim que ela chegou, foi submetida a esse ritual de crueldade", narrou o delegado Caio Albuquerque.
Após o desaparecimento da menor, na noite desta quarta, um casal deu entrada no Hospital e Maternidade Santa Helena com um recém-nascido para registro de nascimento.
Na unidade hospitalar, a mulher que se apresentou como mãe da recém-nascida disse que fez o parto em casa. Contudo, a criança estava limpa e a suposta gestante foi submetida a exames. A médica do plantão confirmou que a mulher sequer esteve grávida. A Polícia Civil foi acionada e o casal preso.
No final da manhã desta quinta, os policiais localizaram o corpo de Emilly. Segundo a Polícia Civil, a adolescente estava com um corte na barriga e tinha sinais de estrangulamento. Os criminosos teriam enrolado fios no pescoço da menor e teriam utilizado uma sacola.
Além do casal, dois homens também foram presos por suspeita de envolvimento no crime. De acordo com o delegado, os suspeitos estrangularam a adolescente, a asfixiaram com um fio de energia e abriram a barriga com uma faca. Após retirar o bebê, o corpo foi enterrado no quintal.
A motivação do crime ainda é investigada e a Polícia Civil não descartou o possível envolvimento de mais pessoas. A criança está internada sob cuidados médicos.
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