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Poder Justiça

Líder do PT vê conflito com STF se Eduardo Bolsonaro ficar em comissão

O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (PT-RJ), disse nesta 3ª feira (11.


Foto: Poder360

O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (PT-RJ), disse nesta 3ª feira (11.mar.2025) ver conflito entre a Câmara dos Deputados e o STF (Supremo Tribunal Federal) caso Eduardo Bolsonaro (PL-SP) assuma a Credn (Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional). Esse é o principal argumento para convencer outros líderes a barrar a indicação do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para o colegiado.

“Estamos criando, como Câmara dos Deputados, um conflito enorme com o Supremo Tribunal Federal. Personificam no Alexandre de Moraes, mas é um ataque contra as instituições brasileiras”, disse a jornalistas no Palácio do Planalto.

O petista participou de reunião com a ministra da SRI (Secretaria de Relações Institucionais), Gleisi Hoffmann. No entanto, disse que o assunto das comissões não esteve na pauta.

Do Planalto, Lindbergh seguiu para a Residência Oficial do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para tratar do assunto com outros líderes. A discussão deve evoluir na reunião de líderes marcada para 5ª feira (13.mar).

A líder do Psol, Taliria Petrone (RJ), disse que o entendimento dos partidos de esquerda na Câmara é de que a Credn pode até ficar com o PL, desde que não seja presidida por Eduardo. Lindbergh reforçou esse entendimento na Residência Oficial, em fala a jornalistas.

O deputado Beto Richa (PSDB-PR) tem interesse em presidir a comissão. Historicamente, ela é comandada pelo PSDB, que contaria com o apoio do PT nesse movimento para barrar Eduardo.

ATUAÇÃO NOS EUA

Lindbergh e Gleisi, então presidente nacional do PT, acionaram o Conselho de Ética da Câmara e a PGR (Procuradoria Geral da República) contra o deputado.

Desde a posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), Eduardo visitou o país 3 vezes.

Na representação, Lindbergh argumenta que o deputado, "totalmente desconectado da realidade", está "incitando retaliações" contra o Brasil e Moraes.

Em 26 de fevereiro, a Comissão de Justiça da Câmara dos EUA, equivalente à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) no Brasil, aprovou um projeto de lei que propõe proibir a entrada de autoridades de fora do país que violarem os direitos estabelecidos pela 1ª Emenda da Constituição norte-americana.

O texto, traduzido livremente em português como "Sem censores em nosso território", segue agora para o plenário da Casa. Na prática, o projeto poderia impedir que Moraes entre no país, por causa das decisões de bloqueio às plataformas norte-americanas X (ex-Twitter) e Rumble.

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