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Governador fica irritado ao ser questionado sobre possível vazamento de operação

O governador Mauro Mendes (União) ficou irritado ao ser questionado, na manhã desta sexta-feira (07.


O governador Mauro Mendes (União) ficou irritado ao ser questionado, na manhã desta sexta-feira (07.03), sobre um possível vazamento de informações da operação Office Crimes – A outra face, deflagrada pela Polícia Civil na quinta-feira. Na operação, seis policiais foram alvos por suspeita de envolvimento no assassinato do advogado Renato Nery. Cinco foram presos temporariamente e um está foragido.

O que chamou atenção neste caso é que um dos suspeitos pertencia até recentemente aos quadros da Casa Militar do Governo de Mato Grosso e fazia a segurança do governador Mauro Mendes. No entanto, antes da operação o mesmo policial foi exonerado do cargo. Além disso, outro policial militar não foi localizado durante o cumprimento dos mandados e é considerado foragido da Justiça.

A fuga e a exoneração levantaram suspeitas sobre a possibilidade de que informações referentes aos mandados e às prisões decorrentes da operação tenham vazado. Este foi o questionamento feito ao governador e que o deixou irritado.

"Quem falou de vazamento de informação? Tem fofocas por aí. O que aconteceu exatamente foi o seguinte: a Polícia Civil investigou, descobriu-se… cuidado com as informações que não retratam a realidade. As pessoas trabalham em diversos batalhões, trabalham no governo, trabalham na Casa Militar. Essas movimentações são feitas a critério do nosso Comando Geral e dos Batalhões", argumentou o governador, demonstrando mais indignação com a pergunta do que com a possibilidade de realmente ter ocorrido vazamento de informação.

Mesmo sem considerar essa possibilidade, Mendes empurrou a responsabilidade para a Casa Militar do Governo de Mato Grosso. Em seguida, ele ressaltou que o envolvimento dos policiais citados precisa ser "melhor detalhado".

"O fato é que a Polícia Civil investigou e descobriu o possível envolvimento de alguns policiais. O nível desse envolvimento ainda precisa ser melhor detalhado. O Governo nunca interfere nisso. E a Polícia Civil fez a operação e determinou os atos que são de conhecimento público", completou.

Em seguida, o governador afirmou que o Governo não vai tolerar irregularidades e que quem cometer crimes deve ser punido. "O Governo jamais vai proteger qualquer servidor público, seja ele da Segurança Pública ou de qualquer área que cometer qualquer tipo de crime. Já demonstramos isso quando fizemos demissões inclusive no primeiro escalão de governo. Descobriu irregularidade, doa a quem doer, vai pagar pelos crimes que cometeu", concluiu Mendes.

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