IBGE: Renda média no Brasil chega a R$ 2.069; Maranhão tem a pior - Confira o ranking

São Paulo, 28 de fevereiro de 2025 – O rendimento domiciliar médio por pessoa no Brasil alcançou R$ 2.

Foto: Gazeta Brasil

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São Paulo, 28 de fevereiro de 2025 – O rendimento domiciliar médio por pessoa no Brasil alcançou R$ 2.069 em 2024, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O valor reflete a soma de todos os rendimentos domiciliares, incluindo salários e outras fontes de renda, dividida pelo total de moradores em cada unidade da Federação. O Distrito Federal manteve-se no topo do ranking nacional, com uma renda per capita de R$ 3.444 mensais, consolidando-se como a região de maior poder aquisitivo do país. Em contraste, o Maranhão apresentou o pior desempenho, com apenas R$ 1.077 por pessoa ao mês – valor que representa pouco mais da metade da média nacional e evidencia as profundas desigualdades regionais no Brasil.

Os rendimentos por pessoa em cada unidade da Federação foram os seguintes:

  • Distrito Federal: R$ 3.444
  • São Paulo: R$ 2.662
  • Rio Grande do Sul: R$ 2.608
  • Santa Catarina: R$ 2.601
  • Rio de Janeiro: R$ 2.490
  • Paraná: R$ 2.482
  • Mato Grosso: R$ 2.276
  • Mato Grosso do Sul: R$ 2.169
  • Espírito Santo: R$ 2.111
  • Goiás: R$ 2.098
  • Minas Gerais: R$ 2.001
  • Tocantins: R$ 1.737
  • Rondônia: R$ 1.717
  • Rio Grande do Norte: R$ 1.616
  • Roraima: R$ 1.538
  • Amapá: R$ 1.514
  • Sergipe: R$ 1.473
  • Pernambuco: R$ 1.453
  • Paraíba: R$ 1.401
  • Bahia: R$ 1.366
  • Piauí: R$ 1.350
  • Pará: R$ 1.344
  • Alagoas: R$ 1.331
  • Acre: R$ 1.271
  • Ceará: R$ 1.225
  • Amazonas: R$ 1.238
  • Maranhão: R$ 1.077
O cálculo do IBGE considera todos os moradores dos domicílios, incluindo pensionistas, empregados domésticos e seus parentes, o que torna o indicador um reflexo abrangente da distribuição de renda no país. “Esses números mostram que, apesar de um crescimento na média nacional, as disparidades regionais continuam marcantes”, analisou um economista do IBGE.