Sem cuidadoras nas escolas de Cuiabá, secretária sugere que mães orem e ajam
Após mais de duas horas de reunião, ouvindo relatos de mães atípicas que denunciam a ausência de Cuidadoras de Alunos com Deficiência (CADs) nas escolas da rede pública de Cuiabá, a secretária municipal de Educação, Solange Dias, convocou as mães a orarem e a se mobilizarem para a elaboração de um plano de ação voltado ao atendimento de crianças com deficiência nas escolas da capital.
Após mais de duas horas de reunião, ouvindo relatos de mães atípicas que denunciam a ausência de Cuidadoras de Alunos com Deficiência (CADs) nas escolas da rede pública de Cuiabá, a secretária municipal de Educação, Solange Dias, convocou as mães a orarem e a se mobilizarem para a elaboração de um plano de ação voltado ao atendimento de crianças com deficiência nas escolas da capital.
A secretária participou, nesta terça-feira (11/02), da reunião da Comissão dos Direitos Humanos, Cidadania e Pessoas com Deficiência da Câmara de Cuiabá e confirmou que o retorno das aulas ocorreu sem a contratação efetiva de todas as profissionais e sem que a secretaria realizasse um planejamento adequado para receber as crianças com deficiência. A gestora convidou as mães a participarem da elaboração de um plano de ação para evitar que a situação se repita no próximo ano.
“Que a gente realmente não fique só no discurso, mas parta para a ação. Eu sou evangélica, e a palavra 'oração' tem um significado especial para mim. Sempre digo que oração sozinha não adianta, porque é uma palavra composta: orar e agir. Então, é isso que conclamo a todas vocês, que são cristãs: separar a palavra. Eu vou orar, mas também vou agir. E, para agir, precisamos ter um plano de ação. Por isso, a partir da próxima semana, já temos um encontro agendado para construirmos essas ações juntas”, afirmou a secretária.
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Segundo Solange, a empresa Costa Oeste havia se comprometido a finalizar a contratação das CADs até esta terça-feira, mas o prazo não deve ser cumprido. O prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), que assinou um contrato emergencial com a empresa no valor de R$ 77,6 milhões em janeiro, afirmou que as famílias que não encontrarem as cuidadoras nas escolas devem procurar a secretaria.
“Estamos resolvendo este problema. Você, pai; você, mãe, que não conseguiu uma cuidadora para seu filho hoje [segunda-feira], pode procurar a Secretaria de Educação, a escola ou me procurar”, declarou Abílio em um vídeo publicado no Instagram na noite de ontem (10).