Preso, Chiquinho Brazao é reembolsado por custos com telefonia; veja quanto

Chiquinho Brazão, suspeito de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSol) no Rio de Janeiro, em 2018, foi detido em março de 2024.

Preso, Chiquinho Brazao é reembolsado por custos com telefonia; veja quanto

Chiquinho Brazão, suspeito de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSol) no Rio de Janeiro, em 2018, foi detido em março de 2024. A defesa do deputado havia solicitado sua transferência para prisão domiciliar no final do ano anterior, mas a Procuradoria-Geral da República (PGR) se opôs à medida.

A questão da cassação de Brazão foi debatida pelo Conselho de Ética da Câmara, com um recurso de sua defesa sendo negado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Assim, o caso está pronto para votação no plenário. O ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), optou por manter a cassação de Brazão em suspenso, deixando a decisão nas mãos de seu sucessor, Hugo Motta (Republicanos-PB), que agora avaliará se o tema será pautado.

Apesar de estar detido, Brazão continua gerando despesas para a Câmara dos Deputados. Em dezembro, ele foi reembolsado em R$ 3,72 por gastos com telefonia ramal, um detalhe que pode ser conferido no portal de transparência da Casa. Outros custos foram registrados em outubro e novembro.

O PSol pretende levar, na próxima reunião de líderes, um pedido para que a cassação de Chiquinho Brazão (Sem partido-RJ) seja discutida no plenário da Câmara dos Deputados.