Lula Minimiza Importância de Pesquisas Eleitorais: "O Povo Não É Bobo"
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a afirmar nesta quinta-feira (6) que ainda é cedo para discutir as eleições presidenciais de 2026 e que não se pode “levar tão a sério” os levantamentos atuais.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a afirmar nesta quinta-feira (6) que ainda é cedo para discutir as eleições presidenciais de 2026 e que não se pode “levar tão a sério” os levantamentos atuais. Em entrevista a rádios baianas, Lula destacou que as pesquisas só começam a ter maior impacto quando a campanha de fato se inicia e os candidatos passam a participar de debates na televisão.
“[Estamos] muito distantes do processo eleitoral para ficar discutindo pesquisa. Se vai ganhar, se vai perder. Se é rejeitado, se é aceito. Nós temos de dar tempo ao tempo, porque a pesquisa de verdade começa a fazer efeito a partir do momento em que a campanha começa”, declarou o presidente.
As declarações de Lula ocorrem dias após a divulgação de uma pesquisa Genial/Quaest, que apontou sua reeleição em um cenário onde o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) permanece inelegível. O levantamento mostrou que o petista teria 30% das intenções de voto, seguido pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 13%; o cantor Gusttavo Lima, com 12%; e Pablo Marçal (PRTB), com 11%.
Lula ressaltou que a popularidade de algumas figuras públicas pode gerar boas posições nas pesquisas, mas que isso não necessariamente se traduz em viabilidade eleitoral. “Ninguém é candidato com tanto tempo de antecedência. As pessoas colocam seu nome, dependendo da sua fama, do seu grau de participação, e ela aparece mais ou menos bem colocada nas pesquisas. Mas, na hora que o povo tem que votar para governar o país, o povo não é bobo”, afirmou.
Segundo o presidente, os eleitores escolhem candidatos que demonstrem capacidade de governar e atender às suas necessidades. “As pessoas votam no candidato que elas sabem que vai cuidar de seus interesses”, completou Lula.