Portal de Notícias Administrável desenvolvido por Hotfix

11 de setembro

EUA enviam 11 presos de Guantánamo para Omã

O governo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (Partido Democrata), realizou na 2ª feira (6.


Foto: edup.ecowas.int

O governo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (Partido Democrata), realizou na 2ª feira (6.jan.2025) a transferência de 11 detidos de Guantánamo, base norte-americana em Cuba, para Omã. Segundo o Pentágono, os presos são cidadãos do Iêmen. Agora, Guantánamo mantém 15 presos.

"Os Estados Unidos apreciam a disposição do governo de Omã e de outros parceiros em apoiar os esforços contínuos dos EUA focados na redução responsável da população de detentos e, finalmente, no fechamento das instalações da Baía de Guantánamo", disse o Pentágono.

Os homens transferidos foram detidos depois dos ataques de 11 de setembro de 2001. Passaram mais de 20 anos sem terem sido acusados oficialmente ou levados a julgamento. Todos eles já tinham a transferência aprovada por autoridades de segurança nacional há mais de 2 anos, alguns mais que isso. A transferência, porém, não havia sido realizada por questões diplomáticas e políticas.

O governo dos Estados Unidos determinou que os prisioneiros já não representavam uma ameaça significativa o suficiente para que seguissem presos. A transferência, porém, dependia que o Omã garantisse uma segurança "robusta", em alguns dos casos. O Omã disse que vai ajudar os homens a encontrar emprego, habitação e fornecer outros sistemas de apoio que os ajudem a reconstruir suas vidas.

Originalmente, as transferências deveriam ter acontecido em outubro de 2023, mas foram interrompidas por preocupações no Congresso dos EUA sobre a instabilidade no Oriente Médio, devido ao ataque do Hamas a Israel. Com a transferência, sobraram apenas 15 detidos em Guantánamo, o que representa uma redução de mais da metade do número de prisioneiros.

De acordo com a rede de rádio NPR, o fato de que a administração de Biden ter realizado as transferências nas últimas duas semanas de governo é visto como um último esforço da sua gestão para reduzir a população de detidos em Guantánamo, estando mais próximo do objetivo final de encerrar as instalações.

Anteriormente, os Estados Unidos transferiram outros 4 homens detidos em Guantánamo, 2 da Malásia, 1 da Tunísia e 1 da Quênia. Está sendo preparada a transferência de mais 1 prisioneiro, natural do Iraque.

As transferências de Guantánamo se dão diante da suposição de que elas poderão parar quando Donald Trump (Partido Republicano) retornar à presidência dos Estados Unidos. Sua posse está marcada para o dia 20 deste mês. O republicano já havia prometido que manteria Guantánamo aberta e que iria "carregá-la com alguns bandidos".

A transferência de 11 homens do Iêmen foi o resultado de negociações diplomáticas longas. Apesar de os detidos serem elegíveis para a libertação, seguiram presos porque estavam proibidos legalmente de voltar ao país de origem. Os EUA, então, começaram a buscar outro país para aceitar os prisioneiros. O Omã, que é aliado dos norte-americanos, já havia aceitado ao menos 30 detidos de Guantánamo.

Segundo o Departamento de Defesa dos EUA, todos os homens do Iêmen transferidos são antigos membros do Al-Qaeda, ainda que vários deles contestem o que os Estados Unidos relatam sobre seus antecedentes. Alguns deles foram detidos em prisões secretas da CIA (a Agência Central de Inteligência dos EUA), antes de chegarem a Guantánamo no período de 2002 a 2004.

PODER 360

Poder Internacional 11 De Setembro Al Qaeda CIA Congresso Dos EUA Cuba Departamento De Segurança Dos EUA Donald Trump Estados Unidos EUA Governo Biden Guantánamo Iêmen Iraque Joe Biden Omã Prisão De Guantánamo Prisioneiros

Assine o Portal!

Receba as principais notícias em primeira mão assim que elas forem postadas!

Assinar Grátis!

Assine o Portal!

Receba as principais notícias em primeira mão assim que elas forem postadas!

Assinar Grátis!