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Inscreva-seA nova Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer no âmbito do SUS foi sancionada em dezembro de 2023 e entra em vigor em junho deste ano, a fim de superar barreiras relacionadas à doença, tornando o atendimento mais equânime no país. Dentre as medidas estabelecidas, estão o cuidado multidisciplinar e a prioridade na inclusão de novos medicamentos ou procedimentos oncológicos pelo Ministério da Saúde.
Segundo o estudo "Quanto custa tratar um paciente com câncer no SUS?", do Observatório de Oncologia e do movimento TJCC (Todos Juntos Contra o Câncer), de junho de 2023, o custo de um procedimento –quimioterapia, radioterapia ou imunoterapia– aumentou, em média, mais de 4 vezes, de 2018 a 2022.
O mesmo levantamento apontou que o valor do tratamento muda dentro do território brasileiro. Os procedimentos ambulatoriais têm um custo mais alto na região Norte, enquanto internações e cirurgias custam mais no Nordeste, por exemplo. Nesses casos, o aumento varia de 12% a 27% em relação à média nacional.
O documento também mostrou que, no país como um todo, o Ministério da Saúde executou R$ 136 bilhões em 2022, dos quais R$ 3,9 bilhões –o equivalente a 3%– foram destinados ao setor de oncologia. A maior parte desse montante (77%) foi usada em tratamentos ambulatoriais, seguida por cirurgias (13%) e internações (10%). Os dados referentes a 2023 ainda não foram divulgados.
Leia mais no infográfico.
O câncer é a 2ª principal causa de mortes no Brasil, desde 2003. São 200 mil por ano, em média, de acordo com o Inca (Instituto Nacional de Câncer). A estimativa é de que surjam, em média, 704 mil novos casos, anualmente, até 2025. Em 2023, dados do DataSUS apontam que foram, ao menos, 531 mil diagnósticos.
Leia a programação completa do seminário:
14h – Painel 1: Importância da gestão de dados na assistência
- Ana Estela Haddad, secretária de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde;
- Sandro Martins, consultor sênior da Clinical Oncology;
- Fernando Uzuelli, médico e ex-coordenador de Atenção Especializada da Secretaria de Saúde do Distrito Federal; e
- Luciana Holtz, presidente e fundadora do Instituto Oncoguia.
15h – Painel 2: Financiamento e gestão dos recursos
- Patrícia Freire, coordenadora-geral substituta da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer da Saes (Secretaria de Atenção Especializada à Saúde);
- Carmino Souza, conselheiro da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo);
- Marlene Oliveira, presidente do Instituto Lado a Lado pela Vida; e
- Sandro Martins, consultor sênior da Clinical Oncology.
16h – Encerramento
O evento será mediado pelo editor sênior do Poder360 Tiago Mali. A transmissão ao vivo, a partir das 14h, será pelo canal deste jornal digital no YouTube.
PODER 360