Emanuel sobre Mauro Mendes: "é o governo mais corrupto da história"

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), fez uma série de denúncias contra a gestão do governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), nesta quinta-feira (14.03). Para o emedebista, a atual administração do Estado é a mais corrupta da história.

"É o governo mais corrupto da história deste estado, de longe. Eles querem desviar a atenção para carimbar aqui o prefeito como corrupto. Cadê? Onde? Pega o meu patrimônio", afirmou Emanuel Pinheiro, em entrevista na Rádio Cultural, 90.7.

Durante a entrevista, o prefeito afirmou que possui uma lista de 27 denúncias relacionadas a supostos escândalos de corrupção na gestão Mauro Mendes. Emanuel ainda garantiu que já acionou os órgãos de controle.

Um dos exemplos citados pelo gestor é quanto às obras do BRT em Cuiabá e Várzea Grande. "Muitas coisas, como os esquemas vinculados ao governador na licitação do BRT, eu já apresentei ao Ministério Público Estadual, Federal, CGU, TCU, em todo canto. Aqui eu não sei como está, na CGU está caminhando".

Outro caso seria referente à BR-163, no trecho sob concessão em Mato Grosso. "Denúncias referentes à BR-163, gravíssimas, com o envolvimento de familiares do governador na sociedade. Aliás, outra coisa, eu não tenho nenhum filho meu multibilionário aos 25, 26 anos de idade".

Segundo Emanuel Pinheiro, além das supostas denúncias de corrupção na gestão estadual, há pelo menos três anos Mauro Mendes tem utilizado de sua influência enquanto governador para persegui-lo.

"Depois que Mauro Mendes virou governador, duas coisas se transformaram neste estado. É só você pegar a declaração de renda dele. Sua família ficou multibilionária a partir de 2019 e eu comecei a sofrer as maiores ondas de perseguições que eu nunca tinha tido em 30 anos de vida pública. Isso que aconteceu de resultado prático”, disse o prefeito.

Outro lado

A assessoria de imprensa do governador, via Secretaria de Comunicação do Estado, foi procurada, mas até o momento não se manifestou sobre as denúncias. O espaço segue aberto.

Confira a íntegra da entrevista: