Policiais Militares são afastados após vídeo de comemoração para miliciano em hospital

Policiais Militares foram afastados de suas funções após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando-os cantando parabéns e batendo palmas para um miliciano que estava internado sob custódia em um hospital no Rio de Janeiro.

Policiais Militares são afastados após vídeo de comemoração para miliciano em hospital

Policiais Militares foram afastados de suas funções após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando-os cantando parabéns e batendo palmas para um miliciano que estava internado sob custódia em um hospital no Rio de Janeiro. O episódio ocorreu em meio a um contexto de operações policiais que resultaram na prisão de membros de um grupo ligado à milícia.

Os agentes identificados no vídeo são o terceiro sargento Nilson Oliveira da Silva Júnior e o primeiro sargento William da Silva Lima. Nas imagens, é possível ver os policiais participando da comemoração, enquanto o aniversariante, Jean Arruda da Silva, está algemado e com a mão enfaixada, após ser ferido durante uma operação policial.

Jean Arruda da Silva, apontado como membro de uma milícia, foi baleado durante uma operação que resultou na prisão de 15 suspeitos ligados à milícia de Luís Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho. A festa de aniversário foi improvisada na enfermaria do Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz, contando com bolo e refrigerantes.

O vídeo causou indignação nas redes sociais, levando à abertura de um processo administrativo pela Corregedoria da Polícia Militar para investigar o comportamento dos policiais envolvidos. Ambos foram afastados de suas funções e estão sob investigação.

A Polícia Civil informou que, como se trata de um ato disciplinar no exercício da função, a apuração é de responsabilidade da Polícia Militar. Os dois policiais foram conduzidos para a Delegacia de Polícia Judiciária Militar para que medidas disciplinares fossem tomadas.

A ação dos policiais gerou críticas por parte da população e reacendeu debates sobre a conduta policial e o combate à milícia no Rio de Janeiro. O caso reforça a necessidade de rigor na investigação de condutas inadequadas por parte das forças de segurança.