Rússia diz que apoio da União Europeia à Ucrânia criou condições de "guerra mundial nuclear"

Na quinta-feira (19), o presidente da Câmara dos Deputados da Rússia, Viacheslav Volodin, emitiu um alerta sobre o significativo risco de uma “guerra mundial com armas nucleares”.

Foto: VEJA - Assine Abril

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Na quinta-feira (19), o presidente da Câmara dos Deputados da Rússia, Viacheslav Volodin, emitiu um alerta sobre o significativo risco de uma “guerra mundial com armas nucleares”. A declaração ocorreu em resposta à possibilidade de nações ocidentais permitirem que a Ucrânia utilize armamentos doados para realizar ataques em território russo.

Volodin acusou o Parlamento Europeu de contribuir para a escalada de um conflito em grande escala ao solicitar que os países da União Europeia suspendam as restrições ao uso de mísseis de longo alcance. Esses mísseis, fornecidos a Kiev pelos membros do bloco, poderiam ser utilizados contra alvos em território russo.

Viacheslav Volodi escreveu em seu canal no aplicativo de mensagens Telegram que os apelos feitos levam a uma guerra mundial com armas nucleares.

Aliado de Putin, o político declarou que a Rússia reagirá com armamentos “muito mais poderosos” se essa medida for adotada, ressaltando que “ninguém deve ter ilusões” quanto às consequências do fim das restrições.

A declaração foi feita após o Parlamento Europeu aprovar uma resolução que solicita aos Estados-membros do bloco o fim imediato das restrições ao uso de armas ocidentais fornecidas à Ucrânia, as quais impedem o país de exercer “plenamente seu direito à autodefesa”.