Deputados franceses reelegem candidata de Macron como presidente da Assembleia Nacional

Os deputados franceses reelegeram nesta quinta-feira (18) Yael Braun-Pivet, candidata do presidente Emmanuel Macron, para presidir a Assembleia Nacional, a câmara baixa, que ficou fragmentada em três grandes blocos após as eleições legislativas antecipadas nas quais nenhum partido conseguiu maioria absoluta.

Deputados franceses reelegem candidata de Macron como presidente da Assembleia Nacional

Os deputados franceses reelegeram nesta quinta-feira (18) Yael Braun-Pivet, candidata do presidente Emmanuel Macron, para presidir a Assembleia Nacional, a câmara baixa, que ficou fragmentada em três grandes blocos após as eleições legislativas antecipadas nas quais nenhum partido conseguiu maioria absoluta. “Todos que a conhecem sabem que ela velará pelo respeito à pluralidade das opiniões e pela expressão da diversidade de sensibilidades”, disse o presidente na rede social X. Macron parabenizou Braun-Pivet, de 53 anos, pela reeleição e elogiou sua “responsabilidade republicana”. A votação, ocorrida em três rodadas, se estendeu por quase seis horas e é um sinal negativo para a coalizão de esquerda Nova Frente Popular (NFP), que apesar de ter o maior número de assentos não conseguiu entrar em consenso para propor um candidato a primeiro-ministro. Braun-Pivet, presidente em exercício da câmara baixa do Parlamento, foi reeleita com 220 votos, contra o candidato comunista André Chassaigne da NFP, que obteve 207, e o da extrema direita Sébastien Chenu, com 141.

A aliança de centro-direita de Macron (164 assentos) ficou em segundo lugar, enquanto a extrema-direita conseguiu 143 representantes. A votação foi precedida por intensas negociações entre os partidos políticos, em meio a um ambiente tenso, enquanto a França se prepara para sediar os Jogos Olímpicos, que começam em 26 de julho. O resultado da votação desta quinta-feira é crucial, já que oferece uma primeira visão das alianças que poderiam ser formadas pelos partidos para construir uma maioria e influenciar na formação de um novo governo. As eleições legislativas em dois turnos, 30 de junho e 7 de julho, deixaram um hemiciclo fragmentado, no qual a NFP – uma aliança de esquerda que inclui socialistas, comunistas, ecologistas e o partido de esquerda radical A França Insubmissa (LFI) – ficou em primeiro lugar com 193 deputados, mas longe da maioria absoluta de 289 assentos.

*Com informações da AFP
Publicado por Sarah Américo