Botelho diz que tarifa do BRT a R$ 1 precisa de discussão com o governo
O presidente da Assembleia Legislativa (ALMT) e pré-candidato a prefeito de Cuiabá, Eduardo Botelho (União), disse ao PNB Online que a possibilidade de a tarifa do BRT na capital e em Várzea Grande ser de R$ 1 (um real) depende de uma discussão mais aprofundada com o Governo do Estado.
O presidente da Assembleia Legislativa (ALMT) e pré-candidato a prefeito de Cuiabá, Eduardo Botelho (União), disse ao PNB Online que a possibilidade de a tarifa do BRT na capital e em Várzea Grande ser de R$ 1 (um real) depende de uma discussão mais aprofundada com o Governo do Estado. Segundo o parlamentar, é necessário que haja uma avaliação técnica, um estudo de viabilidade, antes da tomada de qualquer decisão.
"É uma decisão que tem que ser tomada pelo governo. Porque, na verdade, alguém vai pagar. Então, essa conta, ela vai ser paga de uma forma ou de outra. Se quiser fazer uma discussão séria, chamar o governo para vir discutir, para ver se tem possibilidade para subsidiar isso, eu estou pronto", declarou Eduardo Botelho ao ser questionado sobre o assunto durante a sessão desta quarta-feira (10.07) na Assembleia Legislativa. "É uma discussão que pode ser feita com o governo, que tem que partir de lá, ver se tem viabilidade, se existe essa possibilidade ou não", completou o parlamentar.
O projeto que prevê o valor e a obrigatoriedade da licitação para concessão de operação do modal foi apresentado pelo deputado e também pré-candidato Lúdio Cabral (PT). A proposta também prevê que a tarifa do BRT (Bus Rapid Transit) seja de R$ 1 nos cinco primeiros anos de funcionamento do novo modal.
Atualmente, são 28,6 mil viagens por dia no transporte intermunicipal, totalizando 860 mil viagens por mês. O subsídio proposto por Lúdio custaria R$ 3,397 milhões por mês, num total de R$ 40,7 milhões por ano. Em 5 anos, o subsídio total seria de R$ 203,8 milhões e a proposta é que esse valor venha dos recursos da venda dos vagões do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) do Governo de Mato Grosso para o Governo da Bahia.